Empresários questionam projeto que trata da desoneração das empresas

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Liderados pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, representantes de mais de 40 entidades empresariais de diversos setores começaram nesta terça-feira (18), em Brasília, uma cruzada em defesa de uma proposta alternativa ao Projeto de Lei da Câmara (PLC)  57/15, que trata da desoneração das empresas, que receberam benefícios fiscais sobre a folha de pagamento no ano passado. A mudança significa reduzir a renúncia fiscal concedida pelo governo a alguns setores produtivos.

Contrários a essa proposta, os empresários defendem reajuste linear para todos. “O que nós queremos, e o que é mais justo, é o aumento linear. Estamos aceitando a ideia. Entendemos que há necessidade de fechar esse ajuste fiscal. Estamos compreendendo, apesar de todas as dificuldades, a necessidade de aceitar algum aumento, mas queremos de forma linear”, afirmou Skaf, após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).O texto aprovado na Câmara eleva em mais de 100% a taxação para a maioria dos setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamento, mas abre exceções para os setores de massas, pães, peixes, aves e suínos. No caso dos transportes, comunicação, call centers, calçados e confecção, o aumento foi de 50% na tributação.

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