Comércio reage com produtos natalinos, mas já foca nas vendas de réveillon

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Tradicionalmente o consumidor paulistano procura enfeites na região da 25 de Março nesta época do ano, mas têm reclamado dos preços poucos convidativos e antecipado as compras de acessórios para o réveillon. Segundo os comerciantes, a venda de produtos natalinos ocorreu principalmente nas duas primeiras semanas de dezembro. Agora, a maioria está à procura de acessórios para o Ano Novo.

Segundo o diretor da Rei do Armarinho e da União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco), Pierre Sarruf, as vendas neste natal estão melhores com expectativa de aumento de 5% em relação ao ano anterior.

Estima-se que 700 mil pessoas passem por dia pela 25 de Março, entre consumidores finais e atacadistas. “Em alguns dias, o número passa de um milhão. Mas a gente observa que o público se manteve em relação ao ano passado. No entanto, a população está menos endividada e gastando mais”, disse Sarruf. Embora os lojistas calculem que o gasto médio por pessoa esteja em torno de R$ 70, a Univinco reforçou que não é possível confirmar ainda qual é o ticket médio de consumo nas compras de fim de ano.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) estima um aumento de 5% no movimento de vendas em relação ao período natalino de 2016. O resultado, no entanto, que abrange o comércio varejista da capital paulista, não recupera as perdas decorrentes da recessão econômica, mas é o melhor dado dos últimos três anos. “O ano de 2017 foi de transição. Começou com quedas de 5% no varejo e fechará com alta de 5%. Começou com a taxa básica de juros na casa dos 14% e deve fechar o ano com 7%. Há uma significativa melhora macroeconômica, que pavimenta o caminho para que o comércio e a economia cresçam de maneira mais consistente em 2018”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Fonte Estadão
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