Brasil tem 3 das dez empresas mais inovadoras da América Latina

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Todos os anos, a Fast Company escolhe as 50 empresas mais inovadoras do mundo. Além do ranking geral, a publicação americana faz recortes regionais. Na América Latina, dez companhias foram selecionadas – entre elas, três brasileiras. Segundo os organizadores da lista, têm nascido na região novas ideias para produtos e plataformas de pagamentos, além de ter inovações também na economia circular.

No ano passado, o Brasil tinha uma representante na lista global: o Nubank. Em 2020, a fintech avaliada em US$ 10 bilhões sequer aparece na lista latino-americana.

Confira abaixo as 10 mais inovadoras da América Latina:
  1. Algramo (Chile)
    A companhia vem trabalhando em um projeto piloto desde maio, em parceria com a Unilever, em que os consumidores podem reencher garrafas de plástico reutilizáveis em máquinas instaladas em um triciclo elétrico que anda pelas cidades. Quem faz o refil ganha desconto em compras futuras – o que incentiva o reuso das embalagens.
  2. Ejido Verde (México)
    A companhia produz resina sustentável e está posicionada para se tornar uma fornecedora global da matéria prima para a indústria química, diz a Fast Company. A empresa tem parceria com comunidades indígenas e rurais no México para a produção da resina, e está ligada a diversas organizações internacionais, como a Iniciativa Finanças para a Biodiversidade, da ONU.
  3. Magazine Luiza (Brasil)
    A varejista brasileira já apareceu na lista de 2019 e foi escolhida pela publicação por facilitar a entrada de pequenas empresas em sua plataforma de e-commerce. Ao oferecer ferramentas que facilitam o pagamento, entrega, gestão de estoques, a MagaLu consegue atrair pequenos vendedores para sua plataforma. Hoje, o marketplace da empresa reúne mais de 7 milhões de vendedores, quatro vezes mais do que em 2018.
  1. Agronow (Brasil)
    A Agronow  é uma plataforma de ciência de dados que combina inteligência geoespacial e inteligência artificial para fornecer informações para a cadeia do agronegócio. A Agronow pode fazer análises (quase) em tempo real usando imagens de satélite para entender a colheita, a semeadura, o rendimento, a área e a volatilidade, gerando insights para tomadores de decisão como bancos, bem como para empresas de seguros, auditoria, comércio e logística.
  2. TPaga (Colômbia)
    Com base em Bogotá, a companhia criou uma carteira digital, focando na população pouco bancarizada da Colômbia. Seu aplicativo ganhou popularidade especialmente entre trabalhadores liberais, como taxistas ou entregadores.
  3. dLocal (Uruguai)
    A plataforma ajuda na gestão de pagamentos online para outras regiões, como África, Ásia e Oriente Médio. Com a dLocal, as empresas não precisam abrir companhias locais para processar os pagamentos a funcionários que estejam trabalhando em outros países.
  4. Amaro (Brasil)
    Segundo a Fast Company, o e-commerce é exemplo no uso de dados para atender às demandas dos consumidores e facilitar as operações e a logística. Recentemente, a empresa abriu lojas físicas em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde os clientes podem ver os produtos antes de compra-los online.
  5. Hoopla (Argentina)
    A companhia cria anúncios digitais e tem entre seus clientes empresas como L’Oréal, Red Bull e Google. De acordo com a Fast Company, a agência tem desenvolvido aplicativos inovadores e experiências imersivas em instalações físicas para atrair os clientes.
  6. Biofase (México)
    A companhia mexicana exporta talheres feitos de biolástico para a Europa e Austrália. O material desenvolvido pela empresa é produzido a partir da semente de abacate.
  7. Orbia (México)
    A conglomerado industrial com presença em 41 países fez recentemente mudanças importantes em sua estrutura para tornar as operações mais sustentáveis. A Netafim, braço da empresa para irrigação, por exemplo, se reposicionou para lidar com os desafios do abastecimento de água na agricultura.
Fonte Época Negócios
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