85% dos brasileiros pretendem usar 13º salário para pagamento de dívidas

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A ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade realizou durante o mês de outubro de 2017, pesquisa junto a 1.045 consumidores de todas as classes sociais, cujo objetivo foi apurar como os mesmos devem utilizar os recursos recebidos do seu 13º salário que será pago nos dias 30 de novembro (1ª parcela) e 20 de dezembro (2ª parcela).

A pesquisa, coordenada pelo Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da ANEFAC, Miguel José Ribeiro de Oliveira, apurou que a grande maioria dos consumidores (85%) pretendem utilizar o 13º salário para o pagamento de dívidas já contraídas – aumento de 4,94% em relação a 2016).

Houve igualmente uma redução no percentual de consumidores que pretendem poupar parte do que sobrará de seu 13º salário para as despesas de começo do ano, redução de 33,33% sobre 2016 e isto, segundo Miguel de Oliveira, se deve ao fato de que com o maior endividamento das famílias a maior parte destes recursos serão destinados ao pagamento de dívidas o que reduz o volume de recursos que sobram para aplicações financeiras.

Como vem ocorrendo todos os anos, grande parte dos consumidores (94%) têm dívidas contraídas no cheque especial e no cartão de crédito e pretendem utilizar os recursos do 13º salário para regularizar as mesmas. O cartão de crédito é a linha de crédito com maior peso na composição das dívidas em aberto dos consumidores tendo atingido em 2017, 51% do total (crescimento de 6,25% sobre 2016) contra 43% do cheque especial (elevação de 4,88% sobre 2016).

Neste ano, os produtos que mais vão atrair os recursos do 13º salário serão: roupas com 70%, celulares 61% e bens diversos com 59%. A redução de compras de brinquedos pode ser atribuída à mudança de hábitos de consumo deste público que vem preferindo cada vez mais produtos eletrônicos e celulares.

A pesquisa demonstra claramente a preocupação dos consumidores em reduzir o volume de seus gastos neste Natal. Assim 95% dos consumidores pretendem gastar no natal até R$ 500,00, contra 94% em 2016.

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