Wine apresenta crescimento e anuncia expansão internacional para o México

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O Clube Wine, modelo de negócio de assinatura de vinho baseado na economia de recorrência, atingiu 281 mil assinaturas e um crescimento de 44% de receita líquida no terceiro trimestre, totalizando R$ 58 milhões no período.

“A nossa estratégia de crescimento, pautada em construir um ecossistema de vinhos ao redor do consumidor e estar presente em todas as ocasiões de compra e de consumo de vinhos tem se mostrado acertada e garante a evolução dos resultados trimestre a trimestre”, afirma Marcelo D’Arienzo, CEO da Wine.

De acordo com o executivo, a receita líquida registrada no terceiro trimestre deste ano é resultado, principalmente, do contínuo crescimento do Clube Wine, que ganhou mais de 75 mil novas assinaturas nos últimos doze meses, e da expansão do projeto de omnipresença, ampliando sua relevância no mundo offline a partir das lojas físicas e do negócio de B2B, distribuindo para supermercados e restaurantes. “A aquisição da Cantu foi primordial para a consolidação da nossa estratégia devido a sua larga presença nas redes de supermercado, empórios, bares e restaurantes, e já apresenta resultados financeiros importantes, adicionando R$ 35,5 milhões de receita líquida ao resultado do terceiro trimestre”, diz D’Arienzo.

A expansão de lojas físicas da Wine segue em ritmo acelerado também. A marca possui atualmente 15 unidades, em diferentes cidades: São Paulo, Barueri (Alphaville), Rio de Janeiro, Fortaleza, Goiânia, Campinas, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Vitória e Porto Alegre. As vendas a partir das lojas físicas aumentaram 4x quando comparado ao terceiro trimestre de 2020, alavancado pela abertura de novas unidades e pelo crescimento de 59% em same-store-sales.

Com a união com a Cantu, a Wine chegou ao marco de maior importadora de vinhos do Brasil, acumulando entre janeiro e setembro valor total FOB importado de US$ 36,4 milhões.

 

Expansão internacional

A Wine decidiu ultrapassar as barreiras nacionais e anuncia a expansão de suas atividades para o México. A marca acaba de lançar o seu primeiro clube de assinatura de vinhos fora do Brasil e o México foi o escolhido, entre outros fatores, por ser o 7º país do mundo em consumo de bebidas alcoólicas e hábitos de consumo de vinho semelhantes aos do Brasil, com maior participação de rótulos importados.

“A expansão internacional é um desejo antigo da Wine. Com o crescimento e a escala que o nosso negócio atingiu no Brasil, chegou a hora de dar este passo e já temos planos de expandir para outros países da América Latina também”, revela o CEO da companhia.

Apesar de ter uma população 40% menor que a do Brasil e um PIB 33% menor, o consumo de vinho importado no México é relevante e da ordem de 89 milhões de litros por ano, levando a um consumo per capita superior ao registrado no Brasil.

“Temos planos ambiciosos no México e já no primeiro ano iremos investir forte no time e em parcerias locais para apoiar essa expansão internacional. Acreditamos que o mercado mexicano tenha potencial para ser tão relevante quanto o brasileiro. O nosso objetivo continua sendo o de conectar pessoas por meio da paixão pelo vinho, com foco na acessibilidade. Isso significa tornar o vinho um produto amplamente disponível, no momento certo e com o melhor preço para o consumidor”, afirma D’Arienzo.

A Wine chega ao México com o clube de assinatura “Vino como quieras”, com opções do sócio receber 2 ou 4 garrafas, todo mês, no conforto da sua casa. As vendas irão acontecer através do site www.wine.com.mx e, principalmente, pelo App Wine Vinhos que terá a partir de agora a sua versão em espanhol. A Wine está investindo também na tradução da sua revista, blog e do podcast Wineverso para levar conteúdo de qualidade sobre o universo de vinhos para os mexicanos apaixonados pela bebida.

“Queremos aprender com o mercado mexicano. Iniciaremos com uma plataforma exclusivamente de assinaturas, o que vai nos possibilitar, dentre outras coisas, entender quais são as dores e necessidades deste novo consumidor com quem iremos nos relacionar para então chegar num modelo de negócio que atenda tão bem aos mexicanos como nosso modelo de negócio no Brasil atende bem aos brasileiros”, explica o CEO.

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