Novas sacolinhas somem do comércio em SP

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Dez dias depois de a lei das sacolinhas entrar em vigor, pequenos e médios comerciantes enfrentam dificuldades para conseguir as sacolas verdes e cinza, autorizadas pela Prefeitura em substituição às tradicionais sacolinhas brancas, que foram proibidas.

Segundo uma das principais fabricantes das novas embalagens, a demanda hoje é três vezes superior à oferta. A espera pelo produto pode chegar a 40 dias.

“A procura é de 30 milhões de sacolas, mas em produção temos apenas 10 milhões garantidas hoje, entre sacolas verdes e cinza. Antes da lei, a demanda pela sacola de polietileno verde era de 10%, agora subiu para 30%”, afirmou Roberto Brito, diretor da Extrusa-Pack Indústria e Comércio de Embalagens. A fabricante atende mais de cem clientes na capital, entre revendedores e supermercados.

“Penso que os pequenos comerciantes não se anteciparam. Deixaram tudo para a última hora. Se tivessem feito isso, a indústria teria se preparado.”

Custo

Para dar conta da demanda, a empresa ampliou a jornada de trabalho dos funcionários, incluindo hora extra, além de quadruplicar o número de equipamentos de produção.

Brito explica que o material da nova sacola é feito de polietileno verde, da cana-de-açúcar, que custa 7,5% mais do que o polietileno das sacolas comuns. Antes, um comerciante pagava R$ 40 por um pacote com mil embalagens.

Hoje, a mesma quantidade das novas sacolas custa R$ 90, mais do que o dobro. Saiu no Estadão Conteúdo.

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