Grandes redes de farmácias faturam mais de R$ 3 bilhões em janeiro

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As grandes redes do varejo farmacêutico nacional iniciaram o ano com faturamento de R$ 3,03 bilhões em vendas, de acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O valor é 9,85% superior ao de janeiro do ano passado, mas representa uma desaceleração do crescimento percentual, quando comparada às altas de 11,94% (jan/2015 x jan/2014) e 17,05% (jan/2014 x jan/2013).

No acumulado dos últimos 12 meses, o movimento foi de R$ 36,22 bilhões, um aumento de 11,83% na comparação com o período anterior. Os medicamentos representaram um volume total de R$ 1,96 bilhão em janeiro, contra pouco mais de R$ 1,77 bilhão registrados no primeiro mês de 2015, uma alta de 4,78%. Já a comercialização de não medicamentos atingiu R$ 1,06 bilhão, porém, com acréscimo muito mais expressivo, de 8,07%.

A pesquisa, conduzida pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), apontou ainda que a venda de genéricos somou mais de R$ 350 milhões no início de 2016. O montante é 11,17% maior que o de janeiro do ano passado. Ao todo, foram vendidas mais de 23,11 milhões de unidades desta categoria.

“O modelo de drugstore, com a oferta de saúde, bem-estar e conveniência em um único lugar, já está plenamente integrado ao comportamento do consumidor. Os clientes enxergam a farmácia como canal cativo e de fácil acesso aos artigos de que necessitam”, avalia o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Na comparação entre os meses de janeiro de 2015 e 2016, as vendas em unidades de medicamentos e não medicamentos subiram de cerca de 175 para mais de 177 milhões de unidades. Já o montante de lojas em operação passou de 5.576 para 5.958 e o número de pessoas atendidas chegou a 68,52 milhões.

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