Descontrole financeiro e desemprego são principais causas da inadimplência do carioca

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O “descontrole financeiro” (17,8%) e o desemprego (15,8%) foram as principais causas da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro, seguidos pela diminuição da renda (8,9%), empréstimo de nome a terceiros (6,7%) e outras causas. É o que mostra a pesquisa “Perfil do Comportamento do Consumidor” feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que ouviu 500 consumidores que procuraram seus postos de atendimento durante os meses de março, abril e maio.

O levantamento aponta ainda outros dados do perfil dos inadimplentes do comércio carioca. Dos entrevistados 60% são mulheres e 40% são homens; 28,9% são casados e 53,3% são solteiros; 6,7% são separados ou divorciados; 2,2% viúvos e 6,7% tem união estável. Deles 57,8% tem de 21 a 30 anos; 24,4% de 31 e 40 anos; 4,4% de 41 a 50 anos; 4,4% de 51 a 60 anos e 2,2% de 18 a 20 anos. Entre os entrevistados 11,1% têm renda familiar de um salário mínimo; 46,7% de dois a três salários mínimos; 33,3% recebem entre quatro e cinco salários mínimos e outras; 77,8% têm o ensino médio completo/superior incompleto, 13,3% tem curso superior completo e 8,9% tem ginasial completo/colegial incompleto.

Eles foram incluídos no cadastro de inadimplentes por dívida contraída junto a empresas de cartão de crédito (26,7%), cartão de loja (11,1%), cheque (4,4%), cheque especial (2,2%), empréstimo pessoal (6,7%), crediário (8,9%), boleto bancário de contas de concessionárias – água, energia, gás, TV a cabo e telefone fixo (4,4%). Desses 24,4% declararam que tem apenas uma conta em atraso, 13,3% duas contas, 13,3% três contas e 4,4% quatro contas. As dívidas são referentes a compras de alimentação (8,9%), 11,1% a eletrodomésticos, 20% a roupas e calçados, 4,4% a empréstimos pessoais, 6,7% a telefones celular, 2,2% a financiamento imobiliário e casa própria e 2,2% a móveis.

A pesquisa mostra que 15,6% têm prestações atrasadas no valor de até R$ 500; 13,3 até R$ 1 mil; 6,7% de até R$ 2 mil; 4,4% até R$ 3 mil; 4,4% até R$ 4 mil; 2,2% até R$ 5 mil e 6,7% acima de R$ 5 mil. Dos entrevistados 44,4% pretendem quitar o débito com salário/recursos próprios e 6,7% à vista com desconto. Desses 68,9% trabalham na iniciativa privada, 15,6% em empresa pública, 2,2% são autônomos, 4,4% estão desempregados e outros em várias atividades.

Considerando a relação entre os seus recebimentos e os gastos/despesas em relação ao mesmo período do ano passado, 28,9% disseram que a situação financeira piorou e 20% que está a mesma coisa.

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