Crise é oportunidade para maximizar comércio eletrônico, avalia C&A

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Com seus 287 pontos de venda no Brasil fechados devido à pandemia o novo coronavírus (Covid-19), a C&A aproveita o momento para maximizar a operação de comércio eletrônico, única loja que está aberta. “Estamos discutindo sobre sortimento, marketing, cadastro e gestão de clientes, algo em que não tínhamos conseguido avançar”, afirmou Paulo Correa, presidente da C&A Brasil, em uma transmissão ao vivo em rede social.

Segundo o executivo, a integração entre on-line e off-line está sendo acelerada neste momento em que a loja virtual virou o grande centro de atenção. Na operação, apenas o centro de distribuição que atende o comércio eletrônico está funcionando.

Correia disse que o fechamento das lojas está causando bastante impacto ao varejo de vestuário. “Fizemos uma série de iniciativas para maximizar o canal on-line e preparar a companhia para a volta”, afirmou o presidente, que já discute com a equipe quais mudanças poderá fazer nos caixas e nos provadores para proteger os colaboradores e clientes na retomada.

“Estamos repensando a jornada do consumidor na loja”, disse. Mas lembrou que, neste cenário de isolamento social, os clientes passam mais tempo nas redes sociais e navegando na internet do que antes da crise. Portanto, ele considera que agora as empresas devem pensar como integrar este tempo à jornada física.

“Há três semanas fizemos uma ação na TV, no BBB 20, que permitia aos clientes comprar looks usados pelos participantes na loja on-line”, citou. A expectativa é que a integração entre os canais físico e digital se acelere depois da crise.

 

Fonte Valor Econômico
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