Cencosud demite funcionários no Brasil

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O grupo varejista Cencosud demitiu funcionários no país, com efeito dessa redução sobre as despesas administrativas e por consequência, no resultado operacional da subsidiária, informou a empresa em relatório de resultados publicado na sexta-feira. Em março de 2015, a varejista somava 32,1 mil empregados no país, versus 34 mil no mesmo período de 2014. Para efeito de comparação há cerca de um ano e meio, no fim de 2013, eram 35 mil funcionários.

O corte de despesas cresce em importância neste momento porque a primeira linha do balanço mostra desaceleração. A receita líquida da Cencosud no país caiu 3,6% de janeiro a março, atingindo R$ 2,17 bilhões no intervalo, o pior índice nos cinco países onde o grupo chileno atua – Argentina, Brasil, chile, Colômbia e Peru.

As vendas “mesmas lojas” (critério que compara as unidades em operação há mais de 12 meses) caíram 4,9% no período, ritmo inferior ao acumulado no ano de 2014, quando a retração foi de 0,6%. No mesmo intervalo de 2014, houve alta de 1,1%. O Brasil foi o único país com esse índice negativo de janeiro a março.

Com esse números, a companhia, dona de redes de supermercados regionais no país, registra o pior desempenho entre as líderes do segmento no Brasil – Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Walmart. O grupo é o quarto maior no varejo alimentar brasileiro, com 221 lojas, e controla as redes G.Barbosa, Mercantil Rodrigues, Prezunic, Bretas e Perini.

O valor do tíquete médio nas lojas teve redução de 3,8% – retração em cima de uma queda de 9,3% no mesmo período de 2014. É, porém. uma perda de velocidade menor do que a apurada no fim do ano passado, quando o grupo fechou o ano com tíquete caindo 7,9%.

A carteira de crédito da empresa no país fechou o primeiro trimestre em R$ 498,6 milhões, redução de 1,2% versus R$ 504,7 milhões no mesmo intervalo de 2014.

A respeito dos resultados operacionais, o grupo informou que na área de supermercados no Brasil, a margem bruta aumentou 2,2 pontos (não informou a taxa) “por causa das melhores negociações com fornecedores que resultaram em reembolsos mais altos e uma estratégia de preços mais adequada à inflação do país”. Nesse contexto, a empresa também citou menores despesas administrativas “após reduções de pessoal” no Brasil.

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