Haddad autoriza Uber em SP

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Lançado há cinco anos nos Estados Unidos, o Uber provocou uma série de manifestações nos últimos meses por parte de taxistas, não só na capital paulista, mas em outras cidades do país. Em setembro, a Câmara de Vereadores de São Paulo votou contra o uso aplicativo. Já nesta quinta-feira, 8 de outubro, o prefeito Fernando Haddad, anunciou uma nova categoria de táxi que funcionará só por aplicativos, o que inclui o Uber. Para o especialista em marketing digital Gabriel Rossi, Haddad deu um exemplo de modernidade: “a decisão acerta ao não barrar a economia colaborativa”.

De acordo com o especialista, a principal cidade da América Latina precisava dar este passo importante e servir de modelo para outras cidades brasileiras que ainda se recusam a utilizar a tecnologia a favor do usuário. “Primeiro, porque o Uber é uma ferramenta que facilita a mobilidade urbana –a principal bandeira do prefeito de São Paulo –  e, segundo, porque o aplicativo vai ao encontro de uma tendência mundial, a economia colaborativa. São Paulo se coloca em pé de igualdade com outra cidades do mundo”.

A realidade da economia colaborativa está se espalhando por vários setores da economia, demonstrando que veio para ficar. Trata-se do fenômeno no qual Internautas compram, alugam ou pegam emprestado de outros internautas produtos e serviços, em vez de usar marcas e empresas.

“Uma das razões é econômica, devido à escassez de recursos. Outro aspecto importante é o tecnológico. Não podemos esquecer a ascensão de uma geração que cresceu com a internet e se comunica com outras pessoas, principalmente via plataformas digitais, compartilhando experiências boas ou ruins”, afirma, destacando que a economia colaborativa gera uma poderosa transformação nos hábitos de consumo e dos negócios ao redor dela.

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