Montadora inaugura nova fábrica no Brasil

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A Nissan inaugurou ontem sua fábrica em Resende, no sul do Rio de Janeiro, prometendo mais contratações e avanços no consumo de autopeças nacionais. A linha “nasce” com um índice de nacionalização de 60%, mas a meta é elevar esse percentual para perto de 80% até 2016.

Para isso, a montadora quer aumentar o número de fornecedores dentro do complexo industrial de Resende. Hoje, seis fabricantes de componentes – como assentos automotivos, suspensão e borrachas de vedação – já estão instalados dentro do parque de fornecedores ou na linha de produção da Nissan. Todos eles são multinacionais japonesas que acompanharam o investimento da compatriota Nissan.

A ideia, contudo, é levar mais fornecedores ao local para reduzir despesas com logística, integrar processos e reduzir a exposição às oscilações do câmbio, que tornam imprevisível o custo das peças importadas.

Mesmo assim, Carlos Ghosn, presidente mundial da marca, adiantou que cerca de 20% dos componentes continuarão sendo importados devido à falta de competitividade da indústria nacional. “Às vezes, rejeitamos propostas porque elas não são competitivas”, afirmou o executivo.

Resultado de investimentos de R$ 2,6 bilhões, a nova fábrica da Nissan terá capacidade de produzir 200 mil carros por ano, a começar pelo hatch compacto March e, a partir do segundo semestre, também o sedã Versa.

Além de automóveis, o complexo inclui uma linha de motores, cuja capacidade é equivalente ao potencial de fabricação de veículos.

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