Lego se reinventa e conquista o maior lucro de sua história

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Em 2014 as vendas da Lego aumentaram em todos os mercados de atuação, resultando em 28,6 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 4,4 bilhões), 13% a mais do que em 2013. O lucro líquido cresceu 15%, chegando a 7 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 1 bilhão).

“Normalmente, nós comemoramos as conquistas olhando uns para os outros e dizendo: ‘É, poderia ter sido pior’”, disse Knudstorp, em entrevista a NEGÓCIOS. “Nós somos de uma cidadezinha do interior da Dinamarca e, por isso, muito discretos. Mas quando você está feliz é importante se expressar como uma criança, principalmente em uma empresa como a nossa.”

Com os resultados auferidos no ano passado, a Lego se tornou a empresa de brinquedos mais lucrativa do planeta. Firmou-se, ainda, como a segunda maior em vendas. Hoje, em receitas globais, perde somente para a americana Mattel, fabricante da Barbie – mas chegou a superar a rival nos sete primeiros meses de 2014. As vendas da Mattel foram de US$ 6 bilhões no ano, 7% inferiores ao valor obtido em 2013.

Diante dessa fase, a companhia dinamarquesa foi eleita, em 20 de fevereiro, a marca mais poderosa do mundo pela consultoria britânica Brand Finance, em um dos rankings mais respeitados sobre o tema. Desbancou a Ferrari, primeiro lugar no ano passado, além de outros ícones, como a Coca-Cola, a Nike e a Walt Disney.

“A capacidade de se comunicar com pessoas de diferentes gerações ajudou a Lego a chegar ao topo da lista”, diz Robert Haigh, diretor da Brand Finance. “São poucas as empresas com essa habilidade.”

No levantamento, foram consultados milhares de consumidores em mais de 20 países, com realidades socioeconômicas bastante distintas, como Reino Unido e Nigéria, Holanda e Sri Lanka, Alemanha e Brasil. Foi a primeira vez que a empresa dinamarquesa apareceu no ranking.

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