Grendene tem lucro líquido de R$ 634,5 milhões em 2016

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A Grendene – uma das maiores fabricantes mundiais de calçados – registrou lucro líquido de R$ 634,5 milhões em 2016, crescimento de 5,2% versus 2015.  Esse foi o quinto ano consecutivo que a companhia apresentou lucro líquido crescente. As margens Bruta e Líquida também apresentaram variações positivas, de 0,3 p.p. e 3,6 p.p., respectivamente. No período, houve queda de 7,1% na receita líquida e de 1,2 p.p. e 0,6 p.p nas margens Ebit e Ebitda.

Já no 4T16, a Grendene manteve a alta do lucro líquido em relação ao ano passado em 2,8%, passando de R$240 milhões no 4T15 para R$247 milhões neste último trimestre. A margem líquida cresceu 3,9 p.p. no período, enquanto que a margem bruta permaneceu estável e as margens Ebit e Ebitda caíram 0,6 p.p. e 0,1.p.p. Ao longo do ano, a Grendene manteve a liderança nas exportações de calçados brasileiros pelo 14º consecutivo, com 31,8% dos calçados brasileiros exportados em 2016.

A receita bruta no mercado interno aumentou em 8,4% com um preço unitário 10,8% maior, obtido com um mix de maior valor agregado. No mercado externo, por sua vez, a companhia enfrentou um dólar médio 14,3% depreciado em relação ao Real, o que derrubou os preços em reais em 6,9% – 4T16 versus 4T15 -, apesar do aumento de 8% no preço unitário em dólar do par exportado.

A rígida disciplina nos custos e despesas com queda de 7,2% no CPV, e de 5,4% nas despesas operacionais impactaram positivamente os resultados, considerando o último trimestre de 2016. No ano, do aumento de caixa líquido de R$ 395 milhões, R$ 126 milhões tiveram origem na transformação de ativos operacionais circulantes em caixa, em decorrência da queda do nível de atividade.

Francisco Schmitt, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Grendene, afirma que, tendo em vista a conjuntura enfrentada, considera os resultados obtidos bastante bons, especialmente o desempenho no controle de custos e adaptação ao cenário econômico. “No acumulado do ano obtivemos resultados dentro de nossas expectativas iniciais: queda de volume aproximadamente em linha com a queda de consumo no mercado interno, queda na receita bruta, margem bruta ligeiramente melhor, com aumento na margem líquida”, diz.

Com base nos resultados obtidos em 2016, a Grendene manteve suas metas traçadas em 2008, para o período 2008 a 2018. “O País resolvendo questões importantes políticas e econômicas, podemos começar a ter expectativas de retomada do crescimento em 2017, ainda que de forma modesta. Porém, quaisquer expectativas de futuro embutem riscos maiores neste momento do que quando a economia segue seu curso normal”, observa Schmitt, que reforça: “A Grendene estará preparada quando a retomada econômica vier, com suas capacidades financeira e operacional intactas frente à crise atravessada”.

Metas para o período de 2008-2018: 

  • Crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12%.
  • Crescimento do lucro líquido a uma taxa média composta (CAGR) entre 12% e 15%.
  • A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% a 10% de receita líquida.

 

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