Fusões e aquisições da indústria alimentícia quase triplicam no 1º trimestre

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O setor da indústria alimentícia começou 2015 bastante movimento. Além do anúncio de fusão da Kraft Foods, gigante do mercado fabricante de produtos como o queijo Philadelphia, com a empresa Heinz, controlada pelo fundo brasileiro 3G Capital, números da Transactional Track Record (TTR), que cobre transações financeiras do mercado Ibérico e América Latina, mostram que as fusões e aquisições do setor no Brasil triplicaram – foram 11 nos primeiros três meses deste ano, ante 4 no mesmo período do ano passado.

A lista de transações inclui grandes empresas do setor como a compra do Frigorífico Mercosul pela Marfrig por R$ 418 milhões e a conclusão do acordo da Vigor e da Arla Foods pela Dan Vigor, estimado em R$ 156,2 milhões.

Além dos investimentos na aquisição de outras empresas, companhias do setor têm investido na diversificação de seus portfólios internos.

A Perdigão, marca da BRF, por exemplo, anunciou na Páscoa sua entrada no mercado de pescados com o lançamento de um filé de bacalhau pronto para ir ao forno. Segundo a marca, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que “este é um dos mercados mais promissores do país e que cresceu cerca de 25% entre 2012 e 2013”.

Já a JBS anunciou recentemente um investimento de R$ 20 milhões na ampliação de seu complexo de processamento de pratos prontos, lasanhas e pizzas, em Lages (SC), o que deve aumentar em 82% a capacidade de produção do produto.

Entre as operações anunciadas em 2015, três envolvem empresas estrangeiras japonesas e britânicas: a compra de parte da fabricante brasileira de chocolates Harald pela processadora de óleos japonesa Fuji Oil (R$ 640 milhões), a aquisição de 50% das ações da Naturalle pela também japonesa Itochu (R$ 54,7 milhões), e a aquisição da Grano alimentos pelo grupo americano Arlon (valor não divulgado).

 

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