Empresa em SP cria paleta mexicana com calda quente para o inverno

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Todo ano surge no mercado um negócio que vira moda e atrai de uma vez só muitos empreendedores. Mas, assim como as estações, esses negócios chegam, deixam sua marca e vão embora. Foi assim com as temakerias, as lojas de frozen yogurt, as brigadeirias e as clínicas de estética. Então, o que é preciso fazer para não naufragar depois que a onda do momento começa a baixar? A lição é simples: fortalecer a marca.

E quando a onda começa passar, o empreendedor precisa ser criativo. As paletas mexicanas, por exemplo, são a bola da vez. Na Praia Grande, no Litoral Paulista, uma fábrica resolveu apostar na onda das paletas há oito meses. A empresa tem uma rede com uma loja própria e 11 franquias. Depois do verão, o diretor da empresa Antonio Carlos Torres, disse que a franquia registrou queda de 50% no faturamento.

O franqueado Edson Morato foi atrás da ajuda da rede, que já tinha uma carta na manga, para espantar o frio e atrair o consumidor no inverno. A novidade é a paleta mergulhada em calda ou servida como fondue e também o sorvete de massa recheado na hora.

De acordo com a consultora Ana Vechi, existem algumas regras sobre os “negócios da moda”: a maioria é aberta no formato de franquia; um negócio da moda dura em media quatro anos; é mais seguro investir quando a marca está no mercado há 2 anos, porque o investidor terá mais informação para avaliar se o negócio vai ou não dar certo; a partir do terceiro ano começa a fase do declínio e só ficam as marcas consolidadas.

A temakeria da empresária Débora Botter é exemplo de negócio que se manteve no mercado. Ela e o sócio Roni Foti montaram o negócio em 2008 e o empreendimento deu tão certo que agora vai virar franquia. Eles atribuem o sucesso do negócio à qualidade da comida e ao jeito despojado de servir.

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