Crise: Brastemp e Friboi dão férias coletivas

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A fraca atividade econômica e um cenário nada otimista para o futuro estão levando muitos ramos da indústria brasileira a adotar férias coletivas em períodos não convencionais, como o carnaval. O objetivo das empresas é deixar a linha de produção parada, para deter a elevação de estoques indesejados.  Muitas empresas estão dando mais do que a semana inteira do feriado, chegando, em alguns casos, a um mês de descanso.

Dona de marcas como Brastemp e Consul, a Whripool Latin America informa que concedeu férias coletivas aos funcionários das linhas de operação das manufaturas, no período de 9 a 23 de fevereiro, e das áreas administrativas, de 11 a 23 de fevereiro, nas unidades de Rio Claro (SP), Joinville (SC) e São Paulo (SP). Segundo a empresa, “a medida foi adotada para equilibrar o volume de produtos em estoque à demanda de mercado”. Os departamentos de vendas, faturamento, atendimento ao consumidor e logística permanecem operando com equipe reduzida durante o período de férias coletivas. A linha branca também vai sentir o impacto da elevação do IOF, imposto cobrado em operações de crédito ao consumidor.

A JBS/Friboi vai conceder férias coletivas em duas unidades de processamento de carne bovina nos municípios de Colíder e Diamantino, em Mato Grosso. A paralisação leva também à suspenção do abate na região, forte na produção de carne.

As férias coletivas começaram nesta quinta-feira (5) e vão até o dia 18 de fevereiro. Segundo o sindicato local que representa os trabalhadores, em Colíder serão 1000 funcionários em recesso e em Diamantino, 700. De acordo com publicação do site IG, a JBS não quis se pronunciar.

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