Taxa de desemprego cai para 12,6% em agosto

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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esta é a menor desde o trimestre finalizado em janeiro. No trimestre encerrado em maio, a taxa havia ficado em 13,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2016, a taxa havia sido de 11,8%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (29) pelo IBGE.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.105 no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 186,7 bilhões no trimestre até agosto, alta de 2,7% ante igual período do ano anterior, segundo o IBGE.

A população desocupada caiu 4,8% em relação ao trimestre encerrado em maio e chegou a 13,1 milhões de pessoas. Na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2016, no entanto, houve alta de 9,1%, já que na época havia apenas 12 milhões de desempregados.

A população ocupada chegou a 91,1 milhões de pessoas no país, um crescimento de 1,5% (1,4 milhão de pessoas) na comparação com maio e de 1% na comparação com agosto do ano passado.

O aumento da população ocupada foi influenciado pelo crescimento do mercado de trabalho informal, já que mais da metade do 1,4 milhão de empregos criados foi sem carteira assinada ou por conta própria.

Foram criados 286 mil postos de trabalho sem carteira assinada de maio a agosto, totalizando 10,8 milhões de pessoas. O aumento chegou a 2,7% em relação a maio e 5,4% na comparação com agosto do ano passado.

Outros 472 mil postos foram criados na categoria de trabalho por conta própria de maio a agosto. O número de trabalhadores nessa categoria chegou a 22,8 milhões em agosto, 2,1% a mais do que maio e 2,8% a mais do que em agosto.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada, de 33,4 milhões, ficou estável ante maio e caiu 2,2% ante agosto de 2016, já que foram encerrados 765 mil postos nesse período.

Setores
A construção cortou 353 mil postos de trabalho no período de um ano. O total de ocupados na atividade encolheu 4,9% no trimestre encerrado em agosto de 2017 ante o mesmo período de 2016.

Outras atividades com corte de vagas foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-627 mil empregados, recuo de 6,8% no total de ocupados), serviços domésticos (-37 mil empregados, redução de 0,6% no total de ocupados) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-102 mil vagas, queda de 0,6%).

Na direção oposta, a indústria criou 365 mil vagas no período de um ano, uma alta de 3,2% no total de ocupados no setor no trimestre até agosto ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 219 mil empregados, alta de 1,3% na ocupação no setor.

A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 310 mil vagas em um ano, 3,2% de ocupados a mais. Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+603 mil empregados), outros serviços (+359 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+174 mil ocupados).

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