Renegociação de crédito em atraso nos bancos sobe menos

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De olho na renda extra que entra na economia todo final do ano – pagamento do 13º salário e outros bônus, e aumento das vendas de produtos e serviços -, os bancos intensificaram suas campanhas pela renegociação de dívidas em atraso dos seus clientes pessoas físicas. Em outubro, último dado disponível na base de informações do Banco Central (BC), o aumento das renegociações de dívidas desses clientes foi de 11,2%, atingindo R$ 2,55 bilhões. No mesmo período de 2012 o aumento foi de 18,05%.

O volume renegociado é muito baixo em relação ao saldo total de empréstimos para famílias, que atingiu R$ 1,2 trilhão em outubro. Considerando que o índice de calotes acima de 90 dias nas linhas para pessoas físicas estava em 4,6% – ou seja, R$ 55,9 bilhões – o renegociado está bem aquém dos atrasos. O volume total de provisões do setor para cobrir esses atrasos estava em R$ 133,44 bilhões em outubro.

Além de participar de “feirões” organizados por entidades como Serasa Experian e Associações de Lojistas, instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa e Banco Pan lançaram iniciativas próprias.

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