Exclusivo: Lideranças do comércio e de serviços estarão hoje no Banco Central

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por Cristiano Eloi

Hoje, 04 de setembro às 15 horas, empresários de sete associações dentre as mais representativas do comércio e de serviços do País se reúnem com Aldo Luiz Mendes, diretor de política monetária do Banco Central, para falar sobre a regulamentação com referência a meios de pagamento e taxas de cartão de crédito. Um dos objetivos da reunião é o de fazer com que os pequenos e médios empresários não sejam prejudicados com as altas taxas cobradas nestes meios de pagamentos, diferentes das cobradas, pelas companhias que operam neste mercado, para as empresas maiores, – que negociam taxas melhores – o que interfere na competitividade do mercado. “O pequeno e o médio empresário, às vezes, paga uma taxa que é de três a quatro vezes maior do que a da grande empresa”, diz uma fonte que estará na reunião.

Além disso, o grupo composto por entidades como Abras – Associação Brasileira de Supermercados,  ABAD – Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidores, Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping,  Anamaco – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, Cacb- Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil e  Cndl – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas pretendem alertar o diretor sobre os prazos para a devolução do dinheiro ao empresário, em dissonância com os praticados no mercado internacional. No exterior, a média de pagamento é de três dias, enquanto no Brasil o valor de reembolso do dinheiro gira em torno de 31 dias.

“Pretendemos mostrar ao diretor como as coisas funcionam no Brasil e pedir alterações como, por exemplo, na taxa do cartão de débito, que atualmente é um percentual fixo sobre qualquer transação. Acreditamos que tenha de ser uma tarifa fixa, pois o custo da transação é a mesma. É um meio de pagamento importante, mas os pequenos e os médios empresários não podem ser prejudicados. Queremos que estas distorções sejam corrigidas”, pleiteia a fonte.

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