Desemprego na região metropolitana de SP cai para 17,2%

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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou 0,7 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, de 17,9% para 17,2%, segundo pesquisa realizada na região pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A taxa de desemprego aberto recuou no mesmo período de 14,8% para 14,1% e a taxa de desemprego oculto manteve-se estável em 3,5% entre outubro e setembro. Entende-se por desemprego aberto a taxa que congrega as pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista.

Já a taxa de desemprego oculto é aquela que abarca as pessoas cuja situação de desemprego está dissimulada pelo trabalho precário, o chamado bico, ou pelo desalento.

A população desempregada na RMSP em novembro foi estimada em 1,901 milhão de pessoas, o equivalente a 93 mil pessoas a menos que em outubro, de acordo com a Seade e o Dieese. “Esse resultado deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação em novembro, com a criação de 9 mil postos de trabalho de outubro para novembro, com um crescimento de 0,1%.”

O recuo do desemprego deveu-se também ao decréscimo de 0,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em novembro pela saída de 84 mil pessoas da força de trabalho na região, numa queda de 0,8%.

REDIMENTO

O rendimento médio real dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em outubro manteve-se estável em relação a setembro em R$ 2,048 mil. Já o rendimento médio real dos assalariados recuou, na mesma base de comparação, 0,6%, para R$ 2,101 mil.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Entre os assalariados do setor privado, os rendimentos foram aumentados no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas em 2,1% e no segmento de serviços o aumento foi de 2%. Na indústria da transformação os rendimentos sofreram uma queda de 3,9%.

O rendimento dos autônomos cresceu 4,9% na passagem de setembro para outubro. O dos assalariados com carteira de trabalho assinada cresceu 0,4% e os rendimentos dos sem carteira caíram 3,4%.

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