Com aumento do trabalho informal, taxa de desemprego cai para 12,8%

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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho deste ano, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa registrada no País no trimestre encerrado em julho foi a menor desde o trimestre encerrado em janeiro, quando estava em 12,6%.

O resultado ficou no piso do intervalo das expectativas de analistas, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,8% e 13,3%, com mediana de 13,0%. A taxa foi de 13,6% no trimestre terminado em abril. No trimestre até julho de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%.

Informalidade avança

Na passagem dos trimestres terminados em abril e julho deste ano, mais de 1,4 milhão de brasileiros saíram da fila do desemprego, fazendo o número de empregados atingir os 90,7 milhões de pessoas.  Com isso, a taxa de desemprego caiu de 13,6% para 12,8%. Mas os postos de trabalho foram gerados, em sua maioria, na informalidade.

O aumento aconteceu, principalmente, entre os empregados sem carteira assinada (mais 468 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (mais 351 mil pessoas). Já a população com carteira assinada manteve-se estável (33,3 milhões). O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado cresceu em 468 mil pessoas, e outros 351 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria.

“Sem dúvida você tem uma recuperação do mercado de trabalho, mas uma recuperação sobre uma plataforma informal”, explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Fonte O Estado de S.Paulo
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