Temendo fofocas, homens evitam ficar a sós com as colegas

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A cultuada “mentoria” – receber conselhos e dicas profissionais de colegas mais experientes – pode abrir várias portas na carreira, já que nos ajuda a evoluir profissionalmente. Porém, enfrenta um obstáculo: o chamado “sexismo”. O alerta é de Kim Elsesser, psicóloga e professora da Universidade da Califórnia em Los Angeles, autora de Sex and The Office (“Sexo e o escritório”), no qual aborda a dificuldade de mulheres arranjarem mentores masculinos, que as orientem e ajudem na carreira.

Como geralmente as reuniões com mentores ocorrem fora do expediente, em locais informais, reunir um homem e uma mulher nessa circunstância pode gerar fofocas e mal-estar dentro da empresa e até entre seus familiares. E, já que as corporações ainda são lideradas em sua maioria por homens, as mulheres acabam prejudicadas na busca de uma mentoria, ficando em grande desvantagem.

No longo prazo, os homens acabam conhecendo muito melhor seus colegas masculinos (e as mulheres, suas colegas), demonstrando maior preferência por eles no momento de promoções. Curiosamente, apesar do suposto machismo, a pesquisa conduzida pela psicóloga constatou que homens se sentem mais desconfortáveis em se reunir a sós com mulheres, por medo de passar impressões erradas ou serem acusados de assédio sexual.

Para superar esse problema, Kim Elsesser sugere que as empresas estabeleçam formalmente os programas de mentoria entre homens e mulheres, deixando explícitos quais são seus objetivos e reduzindo o risco de surgirem fofocas internas.

 

 

Fonte Época Negócios
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