Não somos máquinas

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Diferentemente de máquinas, que podem funcionar sem parar desde que devidamente operadas, seres humanos variam de ritmo ao longo do dia. Mas muita gente se recusa a admitir isso, cobrando de si mesmo uma produtividade que acaba gerando trabalho além do expediente normal e nos fins de semana (supostamente um período de descanso), com consequências muito negativas para a saúde. É o que constata estudo da consultoria The Alternative Board (TAB), segundo o qual esse fenômeno se verifica sobretudo entre proprietários de negócios: 84% trabalham mais de oito horas diárias, sentindo-se sobrecarregados. Os autores ressalvam, porém, que excesso de esforço não significa melhor produtividade: nosso cérebro tem capacidade de foco durante 90 a 120 minutos, necessitando depois fazer uma pausa para recobrar a concentração. É o ciclo chamado “ritmo ultradiano”, que deve ser respeitado para ajudar nosso desempenho.

Além disso, as pessoas podem ser mais produtivas pela manhã ou de noite, sendo importante definir essa característica para flexibilizar seu expediente. Porém, não basta programar os horários adequados se não soubermos administrar esse tempo de forma eficiente. A empresa de software Toggl pesquisou o tema, detectando vários obstáculos: falta de prioridades, distrações, adiamentos, acúmulo de tarefas e deixar tudo para a última hora. Planejamento eficiente é essencial, o que inclui, por exemplo, revezar tarefas desgastantes (embora necessárias) com motivadoras, para manter nosso equilíbrio.

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