5 personagens de séries que podem ensinar sobre liderança

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Se você é empreendedor, você se considera um líder inspirador? E se você tem chefe, ele é um líder de verdade?  Seja você líder ou liderado, hoje vou compartilhar com vocês uma lista de personagens de séries que inspiram por sua liderança. Nenhum deles é perfeito, mas todos têm pontos fortes que podem servir de exemplo para qualquer tipo de gestor.

Itallo Almeida, especialista em Branding e Comunicação na Nuvem Shop

Vamos lá?

ALERTA: cuidado! Este post contém muitos spoilers!

Bons líderes

  1. Jon Snow (Game of Thrones)

Jon Snow é o queridinho de Game of Thrones. Em sete temporadas, sua ascensão, apesar de demorada, foi notável: passou de bastardo dos Stark ao posto de “Rei do Norte” em sete temporadas.

No meio do caminho, Jon contou com suas habilidades de liderança para chegar onde chegou. Primeiro,  não teve medo de se arriscar em uma nova empreitada quando percebeu que não tinha chances de crescimento onde estava, decidindo marchar até a Muralha ao invés de ficar estagnado em Winterfell.

Como membro da Patrulha da Noite, fez o que todo bom empreendedor deveria fazer: formou boas alianças até se tornar o Lord Commander, ou seja, o responsável pela Muralha. Depois, costurou um acordo com os Selvagens mesmo a contragosto de todos, aliança que pouco tempo depois foi crucial na retomada de Winterfell.

Por fim, valeu-se de seu carisma e atitude para ser escolhido unanimemente como o “Rei do Norte”. A lição que Jon Snow passa, portanto, é a de que ter perseverança e ser hábil nas negociações são atributos essenciais para um bom líder construir relacionamentos frutíferos e alcançar seus objetivos.

Veja também: Os filmes que todo empreendedor deve assistir

2. Daenerys Targaryen (Game of Thrones)

Outra queridinha de Game of Thrones, Daenerys Targaryen tem muito a ensinar sobre liderança. Ela seria a herdeira por direito do trono de Westeros (ok, na verdade é outra pessoa, mas vou guardar esse spoiler só pra quem assistiu  ), mas, junto com seu irmão, foi obrigada a se esconder do outro lado do Mar Estreito porque as famílias que tomaram o trono após a morte Aerys II Targaryen (o “Rei Louco”) estavam promovendo uma verdadeira caçada para eliminar todos os Targaryen do planeta.

Bem, ela começa a série como uma jovem ingênua e tem um casamento arranjado com um brucutu que nem sabe falar sua língua. O casamento é por interesse, claro, já que o brucutu, que atende pelo nome de Khal Drogo, é o líder de um exército poderoso que teoricamente ajudaria os Targaryen a retomar o trono. Aos poucos, Daenerys vai domando a fera e usa a influência de Drogo para formar uma armada imponente. Acontece que Drogo adoece e morre, e a galera que antes tava junto com ela resolve dar pra trás, fazendo a garota voltar à estaca zero.

Como uma boa empreendedora, Daenerys recorre ao clichê “sacode a poeira e dá a volta por cima” – e que volta por cima, ein? Sendo bem aconselhada por seus fiéis escudeiros Sor Jorah Mormont Sor Barristan Selmy (e com a “ajudinha” dos seus três dragões, claro), a garota Targaryen vai conquistando cidades e libertando escravos para lutarem ao seu lado. A estratégia de libertar os escravos dá super certo, e logo Daenerys começa a ter um exército poderoso novamente.

Daenerys tem todas as características de uma boa líder: ao passo que sabe ouvir os conselhos de pessoas mais experientes, é capaz de tomar suas próprias decisões sem medo das consequências. Também é hábil nas negociações (os senhores de escravos que o digam), sabe formar alianças como ninguém (DorneTyrellGreyjoyDothrakis, etc), é empática e tem o dom da palavra.

3. Ragnar Lothbrok (Vikings)

A série Vikings conta a história do lendário guerreiro Ragnar Lothbrokque teria vivido no século IX e comandado os nórdicos em investidas contra a França e a Inglaterra.

Na série, Ragnar é um camponês em Kattegat, localidade que hoje é situada entre Dinamarca e Suécia. A cidade onde vive é pobre, o frio torna a agricultura de subsistência difícil e ele acredita que existem terras ricas ao sudoeste dali.

Acontece que ele é apenas um camponês, logo tem pouca influência na cidade. Ainda assim, ele decide ir até o líder local e compartilha com ele a sua ideia: construir barcos e navegar até as terras promissoras. O líder local acha todo o papo de terras uma grande baboseira e dispensa Ragnar, que continua trabalhando na ideia independente do apoio.

Depois de mais algumas conversas pouco amigáveis, Ragnar e o líder da cidade decidem resolver o impasse como bons Vikings: na espada. Óbvio que Ragnar ganha – e é a partir daí que ele começa a tocar seu projeto de desbravar o mundo. Primeiro ele desembarca na Inglaterra, onde promove uma série de saques e conquista muito ouro, depois faz o mesmo na França.

Ragnar, segundo diz a lenda (existem poucos relatos datados da época que realmente confirmam a sua existência e os seus feitos), teria sido o primeiro nórdico a desbravar terras ao sul. Ele merece destaque como um líder visionário por ter tido uma grande ideia e por nunca ter desistido dela, independente das dificuldades enfrentadas ao longo do caminho. Além do ouro, o que mais interessava era a produtividade das terras francesas e inglesas e a possibilidade de dar uma qualidade de vida melhor ao seu povo. Também vale destacá-lo como uma figura inspiradora, afinal, todos se espelhavam e queriam ser como ele.

Eventualmente Ragnar comete seus deslizes, sobretudo depois que fica muito poderoso. Se torna um pouco centralizador demais e toma algumas decisões precipitadas que culminam em derrotas vikings na França e na Inglaterra. No geral, no entanto, Ragnar Lothbrok pode ser considerado um bom líder.

4. Rick Grimes (The Walking Dead)

Imagine o seguinte cenário: o mundo que a gente conhece hoje simplesmente deixa de existir. No lugar dele, surge um mundo novo com uns zumbis sinistros que se você der mole eles te comem inteirinho. Pois é, viver no mundo de The Walking Dead não é nada fácil.

Nesse cenário apocalíptico, qualquer deslize pode significar uma morte, então é necessário ter muita organização e disciplina para sobreviver. Um panorama caótico como esse requer o surgimento de algumas lideranças, e é exatamente aí que aparece a figura do ex-policial Rick Grimes.

O personagem de Rick evolui muito ao longo da série e podemos ver dois tipos de liderança com o desenrolar da trama. Nas duas primeiras temporadas ele guia seu grupo de sobreviventes através de uma liderança aberta, onde todos têm um pouco de participação nas decisões. Depois, quando as coisas fogem do controle e as cobranças começam a surgir, Rick se vê obrigado a ser enérgico, o que culmina em uma das frases mais famosas da série: “isso não é mais uma democracia!”.

Claro que não é uma boa ideia liderar o seu negócio de forma “ditatorial” – e Rick tampouco o faz, já que tem plena confiança em algumas pessoas especificas do grupo. No entanto, num cenário onde o caos impera e sua vida está em perigo 24 horas por dia, podemos dizer que ele foi muito bem-sucedido conduzindo seu grupo à sobrevivência durante tanto tempo.

Numa empresa, é fundamental dar ouvidos aos seus funcionários e considerar suas necessidades, mas também há momentos em que é preciso tomar decisões impopulares que podem definir os rumos do negócio. Um bom líder toma decisões difíceis em prol do grupo – e isso Rick Grimes faz muito bem.

5. Michael Scofield (Prison Break)

Michael Scofield é um gênio – MESMO! Grosso modo, ele comete um crime de propósito para ir preso. Mas espera, o que tem de genial nisso? Bem, na cadeia está seu irmão, Lincoln Burrows, que foi condenado à morte por um crime que não cometeu.

Se você ainda não entendeu por que ele é um gênio, é agora que a coisa melhora: antes de ser preso, Michael tatua o seu corpo inteiro com o mapa da prisão. Esse mapa está “escondido” entre os desenhos da tatuagem e somente ele consegue decifrá-lo.

Uma vez dentro da cadeia, Scofield começa a usar suas habilidades de liderança para recrutar outros presos que podem ser úteis durante e após a fuga. Seu maior talento é o planejamento, já que ele conhece de cor o plano para livrar seu irmão da cadeira elétrica e exatamente quais pessoas ele vai escolher para ajudar nessa missão.

Por fim, outra marca da liderança de Scofield é a conciliação, já que ele lida com presos dos mais variados tipos (gangues, raças, etc) e em diversos momentos precisa usar seu discurso pacificador para acalmá-los e mantê-los focados em seus objetivos.

 

Por Itallo Almeida, especialista em Branding e Comunicação na Nuvem Shop.

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