Páscoa terá mais temporários que no ano passado

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Só no setor de chocolates, para o qual o Brasil é o terceiro maior mercado no mundo (atrás apenas de Estados Unidos e Alemanha), já foram criadas 26,5 mil vagas neste ano, ante 24 mil na Páscoa passada. As posições são divididas entre produção, venda e, claro, a promoção dos produtos, principalmente o carro-chefe da data, os ovos de Páscoa, que costumam invadir os corredores dos pontos de venda junto ao exército de representantes das principais marcas.

É a maior necessidade da presença desses profissionais, aliás, que justifica o crescimento no número para este ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). “Nos últimos meses, houve uma grande abertura de novas lojas, tanto de redes quanto de supermercados e, consequentemente, se faz necessário um número maior de promotores de venda para atender a essa demanda”, argumenta o vice-presidente de chocolate da entidade, Ubiracy Fonseca.

Na Nestlé brasileira são 6 mil as posições temporárias criadas, mesmo resultado do ano passado. Todas elas, segundo a empresa, justamente para a área de vendas, com principal destaque para as regiões Sul e Sudeste.

Do total de vagas criadas, segundo Fonseca, as vendas representam 60%, enquanto o restante se volta à produção. A Arcor, por exemplo, que declara market share de 8,3% no País e criou 351 empregos para a Páscoa, alocou todos os seus trabalhadores temporários na fábrica de Bragança Paulista, interior de São Paulo, onde são produzidos os seus ovos de páscoa.

A projeção, neste ano, é de que 10% dos temporários consigam a efetivação em suas empresas, segundo Mara Bonafé, diretora da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Segundo ela, a Páscoa representa o terceiro período de maiores oportunidades para quem procura uma vaga temporária, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.

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