MAN Latin America vai investir R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos

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Volkswagen Caminhões e Ônibus, do grupo MAN Latin America, vai investir R$ 1,5 bilhão (420 milhões de euros) na fábrica de Resende (RJ) nos próximos cinco anos. É o segundo anúncio feito por montadora nesta semana.

Na terça-feira, a Toyota disse que aplicará R$ 600 milhões para ampliar a produção de motores na fábrica de Porto Feliz (SP).

Segundo comunicado feito nesta quinta-feira, 1º, pelo presidente mundial da Volkswagen Truck & Bus, Andreas Reschler, primeiro para o presidente Michel Temer, em Brasília, e depois para jornalistas em São Paulo, o valor será gasto em novos veículos, na modernização da fábrica, desenvolvimento de serviços de conectividade e na expansão da marca no mercado internacional.

Apesar da crise que derrubou as vendas totais de caminhões e ônibus em 31% neste ano ante 2015, e levou as empresas do segmento a operarem com menos de 30% da capacidade produtiva, este é o maior programa quinquenal anunciado pela empresa desde 1994, quando começou a construir a fábrica do Rio com inovador sistema modular, em que os fornecedores operam nas mesmas instalações. Nos últimos quatro programas foram aplicados R$ 1 bilhão.

“Estamos convencidos de que o mercado brasileiro vai reagir e essa reação já começou”, disse Reschler, que nos últimos 18 meses visitou o Brasil três vezes. Ele disse ter notado que, no ano passado, havia muito pessimismo no País. “Mas este ano vejo mais otimismo no lado político e empresarial.”

Na conversa com Temer nesta quinta, o presidente da MAN Latin América, Roberto Cortes, disse que não foram solicitados incentivos fiscais. “Sugerimos maior disponibilidade de crédito para exportação, ampliação da participação do Finame nos financiamentos e andamento do programa de renovação de frota”.

Ociosidade

Segundo Cortes, a fábrica de Resende está adequada ao tamanho do mercado brasileiro, que deverá consumir este ano 59 mil veículos pesados, 72% a menos que em 2011, auge do segmento. “Com esse volume vamos voltar ao século passado, quando vendemos 61 mil veículos em 1999.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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