Grano Alimentos investe em exportação e expande fábrica

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Por Claudia Rivoiro

Há 20 anos no mercado, a Grano Alimentos é produtora nacional e líder de mercado no Brasil na comercialização de vegetais congelados. Atualmente, a empresa possui a participação de mercado de 42%, incluindo o que é produzido para outras empresas como Assaí Atacadista, Sadia, Seara e Bonduelle, que comercializam vegetais.

Em entrevista exclusiva ao portal NEWTRADE, o seu presidente executivo Fernando Giansante, no cargo desde 2018 e com passagens pela Mondelez e Alpargatas, lembrou que antes da pandemia da Covid 19, a companhia tinha como 60% dos seus clientes, os bares e restaurantes, que tiveram as suas atividade bastante reduzidas.”Mas no meio dessas restrições que estamos vivendo recebemos um aporte de R$ 30 milhões para investimentos na fábrica e capital giro, além de focar no projeto de exportação para os Estados Unidos e Japão, a partir de abril de 2021″, adiantou.

Fernando Giansante, presidente da Grano Alimentos

O executivo também destacou o trabalho de produção de marcas próprias para clientes que vendem esses produtos. “Para cada cliente é feito um trabalho individualizado, com as especificações de cada um e não pretendemos concorrer com eles˜, declarou.

A Grano foi adquirida por um fundo de investimento em 2015 e registrou a entrada de novos sócios.

A companhia tem acesso à ampla área plantada de brócolis e couve-flor em Serafina Corrêa, no Rio Grande do Sul, onde a indústria opera no sistema de integração, dando suporte técnico aos cerca de 250 agricultores familiares associados, com contratos de compra das safras produzidas durante todo o ano.

Já na capital paulista se encontra o CD para distribuição de produtos para o atendimento do canal food service e do varejo.

A previsão para o segundo semestre é registrar um crescimento de 20%, inclusive com lançamentos de novos produtos, como vegetais grelhados, frutas congeladas e arroz com brocólis para ampliar um portfólio de 90 itens. “O Brasil é um país tropical e existe uma barreira cultural a respeito de vegetais congelados. O que muita gente não sabe é que esses produtos preservam os nutrientes, são sustentáveis, práticos e a validade é bem maior do que os produtos in natura”, explicou.

 

 

 

 

 

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