Latam Retail Show: players do varejo explicam estratégias de eficiência operacional

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O LATAM Retail Show reuniu os principais executivos do Assaí Atacadista, Saint-Gobain Distribuição Brasil, Grupo DPSP e Serasa Experian,para debater como essas empresas trabalham com a busca da eficiência operacional como princípio. “A competência operacional é a chave para ultrapassar a maior crise que tivemos na história. Trazemos aqui empresas que se tornaram mais ágeis, enxutas e superiores ao que entraram. Além de sobreviver, expandiram suas operações nesse período”, destacou Eduardo Yamashita, COO do Grupo GS& Gouvêa de Souza e diretor da GS&Inteligência, mediador da discussão.

Juliano Ohta, diretor-geral da Saint-Gobain Distribuição Brasil, explicou que as marcas buscam facilitar a obra para aumentar o prazer de sonhar, construir e curtir a casa. “Queremos ser reconhecidos como o homecenter inteligente que entrega os problemas resolvidos”, disse. Para isso, a Nova Telhanorte Tumeleiro reduziu em 25% a ruptura em 1 ano, realiza 99% das entregas dentro do prazo, diminiu as perdas de estoque e investiu na melhoria da experiência do cliente.

A estratégia fez surgir o novo modelo de lojas de conveniência: Telhanorte Já e Tumeleiro Já, com 300m², vendas por mobile e voltadas para clientes que buscam praticidade dentro do bairro. A primeira loja do tipo será inaugurada em setembro, no bairro Vila Madalena, em São Paulo.

O crescimento do Assaí Atacadista nos últimos anos impressiona. “Vamos aterrissar 2019 acima de 30 bilhões de faturamento”, destacou Belmiro Gomes, presidente da rede. Ele desmistificou o mito do crescimento do setor de atacado apenas em períodos de crise, mostrando a consistência e resultados dos últimos anos. Para isso, houve investimentos em automação, logística de mercadoria, fast pass, formas de pagamento, treinamento, cartão próprio, dentre outros.

Marcelo Doll, presidente do Grupo DPSP, destacou a transformação do modelo de farmácias: hoje 1/3 das vendas já não é de medicamentos. A eficiência passa por processos enxutos, planejamento, eliminar o que não gera valor e uso de dados. “Cada vez mais as empresas que tiverem capacidade de realizar transformação digital vão se destacar’, defendeu.

Para Rodrigo Sanchez, VP de Credit Services & Data Strategy do Serasa Experian, o Brasil vive um momento único no cenário de crédito que ajudará a obter maior eficiência operacional, graças a mudanças recentes como cadastro positivo, lei geral de proteção de dados e Open Banking. “Em três ou quatro anos, vamos viver uma revolução de dados e tecnologias que não vimos nas últimas décadas. As empresas que entenderem isso sairão na frente”, destacou.

Fonte Mercado & Consumo
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