Greve de caminhoneiros afeta venda de frutas

Algumas frutas poderão encarecer ou faltar nas gôndolas dos supermercados, nas barracas das feiras livres ou em outros tipos de comércio na cidade de São Paulo e municípios abastecidos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), o maior do gênero no país. Na Ceagesp, houve pelo menos redução de 10% na entrada de frutas produzidas no Sul do país entre as quais estão a melancia, maçã, pera e ameixa.

De acordo com a administração da Companhia, em razão dos bloqueios de estradas pelos caminhoneiros, as cargas paradas estão apodrecendo, como lotes de banana, mamão, morango e atemoia. Esses produtos ficaram retidos nas rodovias de Governador Valadares (MG), nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

Os atacadistas acreditam na possibilidade de desabastecimento a partir desta semana. As manifestações dos caminhoneiros não afetam os legumes, as verduras e as hortaliças porque a maioria (80%) do que é comercializado na Ceagesp é produzida no Cinturão Verde – municípios produtores de hortifrutigranjeiros que ficam em torno da cidade de São Paulo, que inclui as cidades de Mogi das Cruzes, Suzano e Jundiaí. Nestes locais as vias não estão bloqueadas.

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