Foi lan\u00e7ado no \u00faltimo dia (29\/09) o Programa Rumo \u00e0 Ind\u00fastria 4.0, idealizado pela Ag\u00eancia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) ligada ao Minist\u00e9rio de Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior (MDIC) e pela Federa\u00e7\u00e3o das Ind\u00fastrias do Estado de S\u00e3o Paulo (Fiesp).<\/p>\n
No programa, ser\u00e3o realizados quatro workshops regionais, entre os meses de outubro e novembro, envolvendo 200 empresas atendidas pelo Programa Brasil Mais Produtivo. Os eventos ocorrem para Regi\u00e3o Metropolitana de S\u00e3o Paulo, Regi\u00e3o do Grande ABC, Regi\u00e3o de Campinas e Regi\u00e3o de Ribeir\u00e3o Preto. Para dezembro, est\u00e1 previsto um congresso na capital paulista. O investimento ser\u00e1 de R$ 500 mil.<\/p>\n
Luiz Augusto de Souza Ferreira, presidente da ABDI, explica que os par\u00e2metros da Ind\u00fastria 4.0 come\u00e7am a ser implementados no setor industrial, mas chegar\u00e3o em outras \u00e1reas como servi\u00e7os, com\u00e9rcio e commodities. Ele exemplifica com a exporta\u00e7\u00e3o de caf\u00e9, que \u00e9 enviado em sacas para o exterior e importado em forma de c\u00e1psulas a pre\u00e7os muito superiores. \u201cN\u00e3o \u00e9 abandonar commodities, mas o Brasil deve aproveitar a oportunidade e entrar na ind\u00fastria de transforma\u00e7\u00e3o\u201d, disse.<\/p>\n
Rafael Moreira, assessor do MDIC, defende uma grande a\u00e7\u00e3o de dissemina\u00e7\u00e3o na sociedade e pede para que as pr\u00f3prias empresas tomem a frente na mudan\u00e7a, considerada a quarta revolu\u00e7\u00e3o industrial. \u201cEla vai impactar comportamento, demanda de consumo, formas de consumir, de distribuir. Temos que ancorar com o setor privado\u201d.<\/p>\n
Conceito<\/strong> Eduardo Zancul, professor da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), estudou experi\u00eancias internacionais, como a implementa\u00e7\u00e3o do conceito na Alemanha. Segundo ele, o pa\u00eds lan\u00e7ou uma plataforma para a Ind\u00fastria 4.0 em 2013, envolvendo associa\u00e7\u00f5es, empresas e a academia. A Alemanha optou pelo modelo cl\u00e1ssico, com automa\u00e7\u00e3o, processos e robotiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n \u201cA pr\u00f3pria ind\u00fastria tem participa\u00e7\u00e3o muito importante para criar a base dessa plataforma. O governo assumiu a gest\u00e3o macro da plataforma para contemplar outras vis\u00f5es e atores da sociedade alem\u00e3. O foco maior \u00e9 na exporta\u00e7\u00e3o, manuten\u00e7\u00e3o de empregos e competitividade de pequenas e m\u00e9dias empresas\u201d, explica o professor.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Ser\u00e3o realizados quatro workshops regionais, entre os meses de outubro e novembro, envolvendo 200 empresas<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":37179,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[95],"tags":[23595,728,264],"yoast_head":"\n
\nJos\u00e9 Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp, esclarece que a Ind\u00fastria 4.0 abrange v\u00e1rias tecnologias e solu\u00e7\u00f5es que se integram na organiza\u00e7\u00e3o da empresa, desde o ch\u00e3o de f\u00e1brica ao administrativo, e tamb\u00e9m na cadeia de fornecimento. \u201cAlguns exemplos s\u00e3o big data, digitaliza\u00e7\u00e3o, intelig\u00eancia artificial, internet das coisas, manufatura aditiva, realidade aumentada, rob\u00f3tica, sensores inteligentes e simula\u00e7\u00f5es virtuais\u201d.<\/p>\n