{"id":44576,"date":"2017-09-22T09:01:31","date_gmt":"2017-09-22T12:01:31","guid":{"rendered":"https:\/\/newtrade.com.br\/?p=44576"},"modified":"2017-09-22T09:17:22","modified_gmt":"2017-09-22T12:17:22","slug":"como-fazer-alguem-se-lembrar-do-seu-produto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/industria\/como-fazer-alguem-se-lembrar-do-seu-produto\/","title":{"rendered":"Como fazer algu\u00e9m se lembrar do seu produto"},"content":{"rendered":"
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Conseguir fazer com que o consumidor se lembre de um produto talvez seja o maior desafio para os publicit\u00e1rios atualmente. Se recebemos an\u00fancios a todo momento, nas ruas, nos smartphones, nos sites, na televis\u00e3o, como fazer com que as informa\u00e7\u00f5es chamem a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico e n\u00e3o se tornem mais um ru\u00eddo? Usando a emo\u00e7\u00e3o, responde o Paulo Crepaldi, fundador da consultoria\u00a0 ING Marketing & Training. \u201cA emo\u00e7\u00e3o \u00e9 uma resposta autom\u00e1tica do corpo aos acontecimentos do mundo, algo que a gente n\u00e3o controla”, disse em apresenta\u00e7\u00e3o no Neurobusiness Summit, nesta quinta-feira (21\/09), em S\u00e3o Paulo.<\/p>\n
Mas engana-se quem pensa que \u00e9 s\u00f3 replicar o que a publicidade faz h\u00e1 d\u00e9cadas. A diferen\u00e7a \u00e9 que agora a tecnologia, aliada aos avan\u00e7os da neuroci\u00eancia, ajuda a mensurar essas emo\u00e7\u00f5es e rea\u00e7\u00f5es. \u201cO comportamento humano \u00e9 influenciado pela tecnologia, e o marketing precisa acompanhar isso\u201d, afirma. \u201c\u00c9 preciso abandonar as t\u00e9cnicas tradicionais para tentar as novas\u201d.<\/p>\n
Um exemplo citado por Crepaldi \u00e9 a corrida das empresas pelas informa\u00e7\u00f5es sobre os consumidores. \u201cColetar dados \u00e9 f\u00e1cil e barato. Se voc\u00ea est\u00e1 me pagando para coletar dados, est\u00e1 gastando mal seu dinheiro. A quest\u00e3o \u00e9 formular a maneira de coletar esses dados\u201d, diz.<\/p>\n
Entre as formas diferentes de fazer pesquisa de mercado, hoje h\u00e1 possibilidade de se recorrer ao WhatsApp ou at\u00e9 a jantares informais, em vez das tradicionais pesquisas realizadas em salas com espelho.<\/p>\n
Souvenir Zalla, presidente do Edge Group, que analisa os impactos da tecnologia sobre os neg\u00f3cios e comportamentos dos consumidores, concorda. Em sua palestra, ele afirmou que a pesquisa tradicional ainda \u00e9 importante, porque estuda as decis\u00f5es conscientes, mas n\u00e3o suficiente. \u201cO neuromarketing \u00e9 relevante porque estuda o inconsciente, aquilo que o consumidor nem sabe que sabe\u201d.<\/p>\n
Veja algumas dicas para fazer com que os consumidores se lembrem do seu produto:<\/p>\n
Crie experi\u00eancias e preste aten\u00e7\u00e3o nos detalhes<\/strong> Use elementos conhecidos<\/strong> Surpreenda<\/strong> Entenda como o neuromarketing pode ajudar as empresas a montar estrat\u00e9gias de publicidade<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":44597,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[95],"tags":[12616,805],"yoast_head":"\n
\nPara Zalla, a economia de hoje \u00e9 a economia da experi\u00eancia \u2014 que precisa ser emocional e positiva. \u201cJ\u00e1 evolu\u00edmos da economia simplesmente de produto e servi\u00e7o\u201d, afirma ele. \u201cUma experi\u00eancia, pensada nos m\u00ednimos detalhes, cria uma mem\u00f3ria e uma lembran\u00e7a marcante\u201d. E isso \u00e9 importante tanto para produtos e marcas mais baratos quanto para os de luxo. Quer um exemplo? O Nespresso. A Nestl\u00e9 pegou praticamente uma commodity e a tornou uma experi\u00eancia. \u201cO Nespresso revolucionou o produto caf\u00e9 com design, lojas conceituais e propagandas com o George Clooney. Aquele caf\u00e9 que era feito na cozinha com coador agora \u00e9 feito na sala de estar”.<\/p>\n
\n\u201cO inconsciente te ajuda a tomar decis\u00f5es, e ele s\u00f3 entende o desconhecido por meio do conhecido\u201d, diz Crepaldi. Quando a Apple criou o iPad, poucas pessoas queriam comprar o produto. Ele era visto apenas como um iPhone gigante. \u201cA Apple tinha de explicar o desconhecido atrav\u00e9s do conhecido, e fez isso com propagandas que faziam a compara\u00e7\u00e3o do iPad com livro, televis\u00e3o…\u201d<\/p>\n
\nPor que voc\u00ea n\u00e3o se lembra do seu anivers\u00e1rio de dez anos, mas se recorda de onde estava no 11 de Setembro e no dia do jogo do 7 a 1? Porque voc\u00ea atrela essa informa\u00e7\u00e3o a uma emo\u00e7\u00e3o. \u201cSe voc\u00ea n\u00e3o liga um atributo do seu produto a uma emo\u00e7\u00e3o, o consumidor vai esquec\u00ea-lo\u201d, afirma Crepaldi. Em um mundo em que as pessoas est\u00e3o em contato constante com informa\u00e7\u00f5es novas, as pessoas s\u00f3 v\u00e3o prestar aten\u00e7\u00e3o e s\u00f3 v\u00e3o se lembrar daquele an\u00fancio ou produto se ele causar uma rea\u00e7\u00e3o de surpresa.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"