{"id":38404,"date":"2017-05-11T06:08:47","date_gmt":"2017-05-11T09:08:47","guid":{"rendered":"https:\/\/newtrade.com.br\/?p=38404"},"modified":"2017-05-11T07:48:04","modified_gmt":"2017-05-11T10:48:04","slug":"shoppings-vendem-mais-que-o-previsto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/varejo\/shoppings-vendem-mais-que-o-previsto\/","title":{"rendered":"Shoppings vendem mais que o previsto"},"content":{"rendered":"
O setor de shopping centers d\u00e1 sinais de que pode ter come\u00e7ado a recuperar a sua capacidade de crescimento. De acordo com dados antecipados ontem pelo\u00a0Valor Pro, servi\u00e7o de informa\u00e7\u00e3o em tempo real do\u00a0Valor, as vendas dos lojistas de shoppings cresceram 4,4% em mar\u00e7o em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior, \u00edndice acima do previsto pela Abrasce, a associa\u00e7\u00e3o do segmento, respons\u00e1vel pelo levantamento dos dados. A taxa supera o verificado em janeiro e fevereiro.<\/p>\n
“Foi algo que nos surpreendeu e, em abril, apesar dos feriados, tamb\u00e9m devemos ter um crescimento nessa faixa de um d\u00edgito baixo […]. Nesse cen\u00e1rio, estamos considerando rever para cima a proje\u00e7\u00e3o de crescimento do ano do setor”, disse ontem o presidente da Abrasce, Glauco Humai. A previs\u00e3o atual \u00e9 de uma expans\u00e3o de 5%, mas a entidade j\u00e1 considera poss\u00edvel atingir entre 7% e 8%.<\/p>\n
Em fevereiro foi apurada retra\u00e7\u00e3o de 1% nas vendas das lojas de shoppings e, em janeiro, houve leve alta de 0,5%. Os dados foram calculados com base em pesquisa com cerca de 120 centros de compras que disponibilizam os n\u00fameros para a Abrasce mensalmente.<\/p>\n
A queda da infla\u00e7\u00e3o, que eleva o volume de renda dispon\u00edvel na economia, al\u00e9m da libera\u00e7\u00e3o do saldo de contas inativas do FGTS, tem sustentado essa melhora nos \u00edndices, na vis\u00e3o da entidade.<\/p>\n
A Iguatemi informou ao mercado, em seu balan\u00e7o do primeiro trimestre, que apresentou “resultados encorajadores, mesmo em meio a um cen\u00e1rio econ\u00f4mico ainda desafiador”. O foco de atua\u00e7\u00e3o da Iguatemi s\u00e3o as classes A e B. A receita l\u00edquida do grupo somou R$ 167,3 milh\u00f5es de janeiro a mar\u00e7o, uma alta de 4,3%.<\/p>\n
“Apesar do cen\u00e1rio macroecon\u00f4mico incerto, nossa receita l\u00edquida dever\u00e1 crescer entre 2% e 7% em 2017 e a margem Ebitda ficar\u00e1 entre 73% e 77%”, afirmou o presidente da Iguatemi, Carlos Jereissati, nos coment\u00e1rios que acompanham os resultados. Em 2016, a margem Ebitda atingiu 78%.<\/p>\n
Com a recess\u00e3o, que afetou pesadamente o mercado de consumo no pa\u00eds a partir de 2015, os shoppings sentiram de forma mais dura a crise no ano passado – 2016 foi o pior ano do setor na \u00faltima d\u00e9cada, com expans\u00e3o de 4,3% nas vendas brutas, para R$ 158 bilh\u00f5es.<\/p>\n
Ainda n\u00e3o h\u00e1 expectativa de retorno dos an\u00fancios de investimento em novos shoppings por parte das grandes empresas, que reduziram os desembolsos com a crise. Apesar das expectativas mais otimistas, a maior parte dos investimentos tem ido para expans\u00e3o dos empreendimentos j\u00e1 existentes.<\/p>\n
H\u00e1 560 shoppings no pa\u00eds hoje. Em 2016 foram abertos 18 – a maioria, investimentos anunciados anos atr\u00e1s, antes da crise. Neste ano, de janeiro a maio, foram apenas duas aberturas. Est\u00e3o programadas pouco mais de 20 inaugura\u00e7\u00f5es entre junho e dezembro. \u00c9 prov\u00e1vel que parte delas fique para 2018, segundo a Abrasce.<\/p>\n
A associa\u00e7\u00e3o informou ainda uma proje\u00e7\u00e3o de alta de 8% nas vendas nos shoppings para o Dia das M\u00e3es, acima, portanto, da infla\u00e7\u00e3o acumulada no per\u00edodo, projetada na faixa de 4,5% em 12 meses, at\u00e9 maio. Em 2016, a alta nas vendas na data foi de 4%.<\/p>\n
O n\u00famero de consumidores nos shoppings pesquisados subiu 5% em mar\u00e7o, segundo dado fornecido pela Abrasce. Em fevereiro, a expans\u00e3o foi de 1,3% e em janeiro, 1,4%.<\/p>\n
O percentual de vac\u00e2ncia de lojas no setor fechou 2016 em 4,8%, foi para 5,1% em janeiro (mesma taxa de fevereiro) e 4,9% em mar\u00e7o. Em 2016, chegou a 5,9%. A inadimpl\u00eancia, que estava em 9% no fim de 2016, ficou em 11% em mar\u00e7o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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