{"id":36596,"date":"2017-03-16T11:35:23","date_gmt":"2017-03-16T14:35:23","guid":{"rendered":"https:\/\/newtrade.com.br\/?p=36596"},"modified":"2017-03-16T12:19:12","modified_gmt":"2017-03-16T15:19:12","slug":"4-em-cada-10-conbrasileiros-classificam-sua-vida-financeira-como-ruim-indica-spc-brasil","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/economia\/4-em-cada-10-conbrasileiros-classificam-sua-vida-financeira-como-ruim-indica-spc-brasil\/","title":{"rendered":"4 em cada 10 brasileiros classificam sua vida financeira como ruim, indica SPC Brasil"},"content":{"rendered":"
A queda da atividade econ\u00f4mica e o alto \u00edndice de desemprego influenciam diretamente na vida e confian\u00e7a dos brasileiros, de acordo com o Indicador de Confian\u00e7a do Consumidor (ICC) medido pelo Servi\u00e7o de Prote\u00e7\u00e3o ao Cr\u00e9dito (SPC Brasil e pela Confedera\u00e7\u00e3o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). O c\u00e1lculo mensal \u00e9 baseado em avalia\u00e7\u00f5es do consumidor acerca da economia e da pr\u00f3pria vida financeira, quanto ao momento atual e expectativas para os pr\u00f3ximos seis meses. Numa escala de zero a 100 foram registrados 41,4 pontos em fevereiro de 2017<\/b>, \u00edndice abaixo do n\u00edvel neutro de 50 pontos, refletindo a m\u00e1 avalia\u00e7\u00e3o da economia. O resultado \u00e9 pouco diferente dos 41,9 pontos registrados em janeiro.<\/p>\n
O subindicador de Percep\u00e7\u00e3o do Cen\u00e1rio Atual, que comp\u00f5e o Indicador de Confian\u00e7a, registrou 29,7 pontos em fevereiro de 2017, sendo que a avalia\u00e7\u00e3o da vida financeira ficou em 39,8 pontos. J\u00e1 a avalia\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica atual registrou 19,5 pontos. Em termos percentuais, quatro em cada dez consumidores (42%) classificam a pr\u00f3pria vida financeira como ruim ou muito ruim<\/b>. Os que a consideram regular somaram 41%, enquanto 15% a consideram boa ou muito boa. Os principais motivos para a avalia\u00e7\u00e3o negativa s\u00e3o or\u00e7amento apertado e dificuldades para pagar as contas (33%), desemprego (31%) e atraso no pagamento de d\u00edvidas (15%).<\/p>\n
Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 economia, 82% dos entrevistados acreditam que a situa\u00e7\u00e3o est\u00e1 ruim ou muito ruim<\/b>, contra somente 3% que consideram a situa\u00e7\u00e3o boa ou muito boa. Para 14%, o quadro econ\u00f4mico atual \u00e9 regular. Entre os que fazem uma avalia\u00e7\u00e3o negativa, a maioria relativa (49%) atribui este resultado \u00e0 corrup\u00e7\u00e3o e ao mau uso dos recursos p\u00fablicos.\u00a0 Outros 27% creditam ao alto desemprego e 15% disseram que os pre\u00e7os dos produtos aumentaram. \u201cA percep\u00e7\u00e3o quase un\u00e2nime de que a economia vai mal \u00e9 reflexo de dois anos seguidos de recess\u00e3o econ\u00f4mica\u201d, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. \u201cMesmo quem n\u00e3o foi atingido diretamente pela crise tem conhecimento das m\u00e1s not\u00edcias do cen\u00e1rio econ\u00f4mico e \u00e9 por isso que a percep\u00e7\u00e3o de deteriora\u00e7\u00e3o da economia \u00e9 mais acentuada do que a da vida financeira\u201d, explica.<\/p>\n
Indicador de Expectativas mostra leve otimismo; entre os otimistas com a pr\u00f3pria vida financeira, maioria tem esperan\u00e7a de conseguir novo emprego, apesar da crise<\/b><\/p>\n
Apesar de o momento atual estar sendo visto com desconfian\u00e7a, o subindicador de expectativas registrou 53,1 pontos em fevereiro, pouco menor dos 54,2 pontos registrados em janeiro. O que contribuiu com o dado levemente acima do n\u00edvel neutro foram as perspectivas sobre a pr\u00f3pria vida financeira, que marcaram 61,9 pontos. Quando se trata da economia em geral, o indicador marcou 44,3 pontos, mostrando que os consumidores est\u00e3o um pouco pessimistas.<\/p>\n
A maioria relativa (39%) diz n\u00e3o estar nem otimista nem pessimista com o futuro da economia. Os pessimistas s\u00e3o 37% e os otimistas 21%. Entre os que est\u00e3o pessimistas, o principal motivo apontado \u00e9 a corrup\u00e7\u00e3o, incompet\u00eancia dos governantes e impunidade dos pol\u00edticos (49%), seguido daqueles que acreditam que o desemprego segue aumentando (25%) e os que imaginam que a infla\u00e7\u00e3o n\u00e3o ser\u00e1 controlada e continuar\u00e1 subindo (8%).<\/p>\n
Entre os otimistas, a maior parte (40%) n\u00e3o sabe o porqu\u00ea confiar que a economia vai melhorar, 21% acreditam que a pior parte j\u00e1 passou e 11% concordam com as medidas econ\u00f4micas que est\u00e3o sendo adotadas.<\/p>\n
Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0s expectativas para a pr\u00f3pria vida financeira, a maioria absoluta (56%) est\u00e1 otimista. Outros 26% n\u00e3o est\u00e3o nem pessimistas nem otimistas e 14% est\u00e3o pessimistas quando se trata do futuro. Entre os otimistas, o principal motivo \u00e9 acreditar em arrumar novo emprego ou receber uma promo\u00e7\u00e3o (31%), seguido daqueles que n\u00e3o sabem explicar a raz\u00e3o do otimismo (29%), 12% que apostam em uma melhora da economia e 10% que garantem estar fazendo boa gest\u00e3o das finan\u00e7as pessoais.<\/p>\n
J\u00e1 entre os pessimistas, os principais motivos apontados s\u00e3o: descren\u00e7a na melhora da economia (27%), situa\u00e7\u00e3o financeira atual estar muito ruim (20%), pre\u00e7o das coisas continua aumentando (19%) e medo do desemprego (11%).<\/p>\n
Custo de vida \u00e9 o que mais pesa na vida da maioria; 47% afirmam ter pelo menos um desempregado em casa<\/b><\/p>\n
O indicador tamb\u00e9m revelou que o mau momento da economia reflete-se de v\u00e1rias maneiras na vida dos brasileiros. O que mais tem pesado, no entanto, \u00e9 o custo de vida, mencionado por 53% dos entrevistados — isso ocorre devido ao recuo da infla\u00e7\u00e3o nos \u00faltimos meses. O desemprego, que atinge quase 13 milh\u00f5es de pessoas – segundo dados do IBGE -, foi mencionado por 21% dos entrevistados, o endividamento por 11% e a queda da renda por 10%. Somente 4% disseram que nada pesa no or\u00e7amento familiar. Ainda de acordo com o indicador, 47% dos entrevistados afirmam ter pelo menos um desempregado em casa<\/b>, sendo que 21% moram com pelo menos duas pessoas nessa condi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
\u201cO desemprego \u00e9 um dos efeitos sociais mais sens\u00edveis da crise econ\u00f4mica. Impacta diretamente na confian\u00e7a dos consumidores e, portanto, no consumo\u201d, avalia Marcela Kawauti.<\/p>\n
Na opini\u00e3o dos entrevistados, o que contribui para o alto custo de vida \u00e9 principalmente o aumento nos pre\u00e7os do supermercado (64%), aumento na conta de luz (58%) e na telefonia 38%.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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