{"id":33900,"date":"2016-12-26T14:39:33","date_gmt":"2016-12-26T16:39:33","guid":{"rendered":"http:\/\/newtrade.com.br\/?p=33900"},"modified":"2016-12-28T14:23:44","modified_gmt":"2016-12-28T16:23:44","slug":"13-empresas-que-tiveram-fabricas-fechadas-em-2016","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/industria\/13-empresas-que-tiveram-fabricas-fechadas-em-2016\/","title":{"rendered":"13 empresas que tiveram f\u00e1bricas fechadas em 2016"},"content":{"rendered":"
O ano de 2016 n\u00e3o trouxe\u00a0boas not\u00edcias para muitas empresas no Brasil, especialmente para a ind\u00fastria. Com a crise, an\u00fancios de baixa no ritmo de produ\u00e7\u00e3o, f\u00e9rias coletivas, f\u00e1bricas fechadas e demiss\u00f5es foram frequentes.<\/p>\n
At\u00e9 outubro (\u00faltimos dados dispon\u00edveis), o faturamento real das fabricantes caiu 13,1% em compara\u00e7\u00e3o com o mesmo per\u00edodo do ano passado.<\/p>\n
As horas trabalhadas na produ\u00e7\u00e3o foram reduzidas em 8,3% na mesma compara\u00e7\u00e3o. Os dados s\u00e3o da CNI<\/a> (Confedera\u00e7\u00e3o Nacional da Ind\u00fastria).<\/p>\n S\u00f3 nesses 10 primeiros meses, 751.816 postos de trabalho foram fechados, segundo n\u00fameros do Caged<\/a> (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Minist\u00e9rio do Trabalho.<\/p>\n O resultado dessa combina\u00e7\u00e3o de fatores \u00e9 uma queda esperada de 3,5% do PIB<\/a> (Produto Interno Bruto) em 2016, conforme expectativas do governo.<\/p>\n Abaixo, veja as hist\u00f3rias de algumas das empresas que tiveram de encerrar atividades produtivas no ano:<\/p>\n \u00a0A Malwee e as dificuldades da crise<\/strong><\/p>\n A Malwee j\u00e1 come\u00e7ou 2016 com o p\u00e9 no freio. Logo em janeiro, a empresa fechou uma f\u00e1brica em Blumenau, Santa Catarina, e dispensou os 300 funcion\u00e1rios que trabalhavam l\u00e1.<\/p>\n A confec\u00e7\u00e3o disse que precisou se adequar \u201c\u00e0 situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica brasileira\u201d e que os esfor\u00e7os para reduzir custos n\u00e3o haviam sido suficientes para evitar o encerramento das atividades da unidade, que respondia por cerca de 3% da demanda total do grupo, segundo o G1.<\/a><\/p>\n \u00a0O grupo TPV e as \u201cnovas estrat\u00e9gias\u201d<\/strong><\/p>\n O grupo TPV Technology tamb\u00e9m anunciou ainda no primeiro m\u00eas do ano que, em abril, iria baixar as portas de uma de suas f\u00e1bricas<\/a>. A planta produzia monitores e pain\u00e9is digitais das marcas Philips e AOC.<\/p>\n A f\u00e1brica ficava em Jundia\u00ed, no interior de S\u00e3o Paulo, e seu fechamento provocou a demiss\u00e3o de 320 pessoas. Segundo a empresa, a decis\u00e3o foi tomada por \u201cmotivos estrat\u00e9gicos\u201d.<\/p>\n A GE e a f\u00e1brica \u201cduplicada\u201d da Alstom<\/strong><\/p>\n Depois de comprar os neg\u00f3cios de energia da Alstom, a General Electric decidiu fechar uma das f\u00e1bricas da empresa que produzia torres de a\u00e7o para parques e\u00f3licos, em fevereiro.<\/p>\n A unidade ficava na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. O encerramento das atividades teria provocado a demiss\u00e3o de cerca de 80 pessoas, de acordo com o Jornal do Com\u00e9rcio.<\/a><\/p>\n A GE justificou que encontrou sinergias na \u00e1rea durante o plano de integra\u00e7\u00e3o das duas companhias e que eliminaria duplicidades com a decis\u00e3o.<\/p>\n A Souza Cruz e o peso dos impostos<\/strong><\/p>\n Em fevereiro, a Souza Cruz anunciou que ia iria baixar as portas de uma planta na cidade de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, demitindo 190 trabalhadores, conforme divulgado pelo Valor.<\/a><\/p>\n O motivo, segundo a empresa, foi a dificuldade de arcar com o aumento dos impostos sobre o cigarro, aprovado pelo governo.<\/p>\n \u00a0A Arno e os gargalos log\u00edsticos<\/strong><\/p>\n A Arno anunciou em abril que fecharia uma de suas unidades mais tradicionais, a da Mooca, em S\u00e3o Paulo, para abrir uma nova planta no estado do Rio de Janeiro. Cerca de 450 profissionais foram cortados.<\/a><\/p>\n A justificativa da empresa era a de que \u201cn\u00e3o era mais vi\u00e1vel manter uma f\u00e1brica na regi\u00e3o central de S\u00e3o Paulo, com perfil urbano e com dificuldades operacionais e log\u00edsticas\u201d<\/p>\n A \u00faltima f\u00e1brica da Osram<\/strong><\/p>\n A Osram fechou em maio a \u00faltima f\u00e1brica de l\u00e2mpadas tradicionais (incandescentes, fluorescentes e de vapor de s\u00f3dio) do pa\u00eds, de acordo com o Valor.<\/a><\/p>\n S\u00f3 restaram no Brasil as fabricantes de lumin\u00e1rias de LED.<\/p>\n A Heineken e os produtos sem sa\u00edda<\/strong><\/p>\n A cervejaria Heineken anunciou em junho que ia baixar as portas de sua f\u00e1brica em Feira de Santana, na Bahia. Com a decis\u00e3o, 126 funcion\u00e1rios foram demitidos.<\/p>\n Conforme o presidente do Sindicato das Ind\u00fastrias de Cerveja e Bebidas da Bahia, Roberto Santana, disse ao G1<\/a>, a medida foi tomada porque os produtos feitos na unidade, as cervejas Kaiser e Bav\u00e1ria, estariam com vendas baixas e estoque cheios.<\/p>\n Em nota, a fabricante explica\u00a0que \u201ca decis\u00e3o foi tomada com base nos constantes estudos de viabilidade do neg\u00f3cio e na necessidade de levar a opera\u00e7\u00e3o da companhia a outro patamar de excel\u00eancia, mantendo sua sustentabilidade econ\u00f4mica\u201d.<\/p>\n A General Mills e a crise<\/strong><\/p>\n A General Mills, dona das marcas Yoki e Kitano, divulgou em julho que iria fechar a parte fabril de sua unidade em S\u00e3o Bernardo do Campo, em S\u00e3o Paulo. No local, permaneceria apenas a parte administrativa.<\/p>\n A empresa tamb\u00e9m encerrou as atividades do centro de distribui\u00e7\u00e3o que tinha em Mar\u00edlia, tamb\u00e9m em S\u00e3o Paulo, mas n\u00e3o deixou de fabricar nenhum de seus produtos.<\/p>\n Com as medidas, 400 funcion\u00e1rios foram demitidos. A empresa colocou a culpa das mudan\u00e7as na crise, segundo a Folha.<\/a><\/p>\n A P&G e a descontinuidade do sab\u00e3o em p\u00f3<\/strong><\/p>\n A P&G decidiu que ia passar a focar em sab\u00e3o l\u00edquido e, em agosto, anunciou que pararia de fabricar o produto em p\u00f3 Ariel.<\/p>\n Com isso, a empresa fechou a f\u00e1brica<\/a> onde o produto era feito, em Anchieta, em S\u00e3o Paulo. Cerca de 175 pessoas trabalhavam na unidade. Alguns foram transferidos para outras plantas, mas o n\u00famero exato n\u00e3o foi informado.<\/p>\n A Tecsis e a redu\u00e7\u00e3o de contratos<\/strong><\/p>\n A Tecsis, principal fabricante de p\u00e1s para usinas e\u00f3licas, fechou uma de suas seis f\u00e1bricas <\/a>em setembro. A unidade ficava na cidade de Sorocaba, em S\u00e3o Paulo.<\/p>\n Com o encerramento das atividades, 400 pessoas perderam o emprego. A empresa justificou que precisou baixar as portas para \u201cadequar a estrutura de produ\u00e7\u00e3o aos contratos vigentes\u201d.<\/p>\n A Toyobo e os altos custos (mais o d\u00f3lar valorizado)<\/strong><\/p>\n A fabricante japonesa Toyobo encerrou suas atividades de fia\u00e7\u00e3o e tecelagem no Brasil em setembro. Com isso, baixou as portas da f\u00e1brica que tinha em Americana, no interior de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n A unidade empregava 400 pessoas. Segundo o Valor<\/a>, a empresa justificou que a ind\u00fastria n\u00e3o era competitiva no Brasil por conta da valoriza\u00e7\u00e3o do d\u00f3lar e dos aumentos com custos como log\u00edstica, infraestrutura e folha de pagamentos.<\/p>\n A Coca-Cola Femsa e sua reestrutura\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n Em outubro, a Femsa, engarrafadora da Coca-Cola no Brasil desistiu de operar a unidade que tinha em Porto Real, no estado do Rio de Janeiro, e demitiu 208 trabalhadores.<\/p>\n Para justificar a decis\u00e3o, a companhia disse que estava reorganizando a sua capacidade produtiva no Sudeste, de acordo com o Valor.<\/a><\/p>\n A Tigre e o aproveitamento de outras f\u00e1bricas<\/strong><\/p>\n A Tigre anunciou em novembro que, at\u00e9 fevereiro do ano que vem, vai encerrar completamente as atividades da f\u00e1brica de Cama\u00e7ari, na Bahia.<\/p>\n Duzentos e sessenta e uma pessoas ser\u00e3o demitidas. A empresa disse que tomou a decis\u00e3o para aproveitar melhor a capacidade de outras plantas que ela tem no Brasil, segundo o G1.<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Com a crise, an\u00fancios de baixa no ritmo de produ\u00e7\u00e3o, f\u00e9rias coletivas, f\u00e1bricas fechadas e demiss\u00f5es foram frequentes durante o ano<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":33901,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[95],"tags":[1368,342,1348],"yoast_head":"\n