Em um evento de varejo que ocorreu na \u00faltima semana, Adriano Ara\u00fajo, diretor geral da Dunnhumby Brasil, companhia brit\u00e2nica de ci\u00eancia do consumidor, explicou que o brasileiro que entrou no universo de consumo levado pelo boom do cr\u00e9dito e aumento da renda da \u00faltima d\u00e9cada n\u00e3o vai simplesmente deixar de lado os h\u00e1bitos de consumo que conquistou.<\/p>\n
Segundo dados da companhia, 59% dos consumidores est\u00e3o mudando seus h\u00e1bitos de consumo, seja por gasto ou frequ\u00eancia. Junto com essas mudan\u00e7as est\u00e1 surgindo um novo perfil de consumidor: o cliente econ\u00f4mico-extravagante.Entenda esse comportamento e outros que pautam os h\u00e1bitos de consumo dos brasileiros na crise e que voc\u00ea precisa saber.<\/p>\n
1.<\/strong> Manuten\u00e7\u00e3o dos pequenos luxos: \u201cEm crise, voc\u00ea percebe que h\u00e1 mudan\u00e7a no mix de produtos que faz parte da cesta do consumidor ou no pre\u00e7o m\u00e9dio. Mas essa troca n\u00e3o \u00e9 uniforme\u201d, explica Ara\u00fajo. O que acontece, diz ele, \u00e9 que os consumidores poupam no b\u00e1sico para manter pequenos luxos. \u201cEles compram marcas mais baratas em categorias b\u00e1sicas, como higiene e limpeza para comprar aquele item que ele conquistou nos \u00faltimos anos\u201d, afirma.<\/p>\n 2.<\/strong> Onde estou gastando mesmo? Com crises, um perfil passa a fazer parte do cen\u00e1rio do consumo de maneira mais consistente: \u00e9 o econ\u00f4mico-extravagante. \u201c\u00c9 um segmento de consumo que cresce: \u00e9 o cara que economiza de um lado para gastar em outro e, mais do que isso, se questiona a respeito do valor da compra. Valor e n\u00e3o pre\u00e7o\u201d, enfatiza Ara\u00fajo. Ele explica que o consumidor est\u00e1 questionando mais onde ele vai gastar o dinheiro que tem. O velho custo-benef\u00edcio est\u00e1 mais forte agora. \u201cA guerra \u00e9 por valor e n\u00e3o por pre\u00e7o\u201d, avalia. \u201cVoc\u00ea tem de ser competitivo nos itens que para o seu cliente pre\u00e7o s\u00e3o importantes\u201d, diz.<\/p>\n 3.<\/strong> Riqueza deixa de ser posse: Outro comportamento que ganha espa\u00e7o, ainda mais em cen\u00e1rios inst\u00e1veis, \u00e9 o valor que os consumidores est\u00e3o dando, cada vez mais, para as experi\u00eancias que eles t\u00eam e n\u00e3o apenas para as posses. \u201cA crise acelera esse processo. O primeiro drive dessa mudan\u00e7a \u00e9 econ\u00f4mico; e depois \u00e9 tecnol\u00f3gico\u201d, avalia Ara\u00fajo. Agora, os consumidores querem muito mais lembran\u00e7as do que coisas.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Consumidores est\u00e3o mudando seus h\u00e1bitos de consumo, seja por gasto ou frequ\u00eancia<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":15788,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[],"tags":[1781,2506,792,1256,15887,2226,98],"yoast_head":"\n