Brasil \u00e9 campe\u00e3o mundial e est\u00e1 \u00e0 frente de pa\u00edses como M\u00e9xico, \u00c1frica do Sul, Som\u00e1lia e S\u00edria, apontados com “alt\u00edssimo risco”, de acordo com a FreightWatch International, maior consultoria especializada em roubos de cargas. Somente em 2014, foram registrados 17,5 mil roubos de cargas, que ocasionaram preju\u00edzo de R$ 1 bilh\u00e3o, de acordo com a ANTT (Ag\u00eancia Nacional dos Transportes Terrestres).<\/p>\n
Mas ent\u00e3o quais devem ser as estrat\u00e9gias usadas pelas \u00a0empresas para preservar a carga e os motoristas? De acordo com Eliel Fernandes, executivo da gerenciadora de riscos Buonny, geralmente, em um raio de 100 a 150 quil\u00f4metros dos grandes centros. Atualmente, a regi\u00e3o sudeste \u00e9 muito afetada por este tipo de crime, pois representa de 85% de toda a carga transportada no pa\u00eds por eixo rodovi\u00e1rio.<\/p>\n
Por isso, Fernandes destaca que o mais importante \u00e9 ter uma estrat\u00e9gia preventiva, com planos de gerenciamento de riscos bem estruturados.<\/p>\n
Um PGR \u2013 Plano de Gerenciamento de Risco deve ser elaborado com base nas informa\u00e7\u00f5es de cada opera\u00e7\u00e3o e, para isso, \u00e9 necess\u00e1rio avaliar os tipos de mercadorias (se s\u00e3o visadas, de f\u00e1cil recoloca\u00e7\u00e3o no mercado, de f\u00e1cil manuseio), valor, cubagem x peso, \u00e1reas de riscos, ou seja, regi\u00f5es geogr\u00e1ficas caracterizadas pela alta incid\u00eancia e concentra\u00e7\u00e3o de sinistros de roubo de carga, rotas (rodovias com alta incid\u00eancia de acidentes, por exemplo), tipos de ve\u00edculos e de motoristas (se s\u00e3o funcion\u00e1rios, agregados ou terceiros\/aut\u00f4nomos). De posse destas informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o definidos os procedimentos, equipamentos e controles das opera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
Dessa forma, o s\u00f3lido crescimento do setor tem contribu\u00eddo expressivamente na redu\u00e7\u00e3o de perdas de cargas e ve\u00edculos. Dados levantados pela GRISTEC,\u00a0Associa\u00e7\u00e3o Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento, revelam que, entre 2005 e 2013, 563 mil tentativas de roubos ou furtos foram frustradas gra\u00e7as \u00e0 a\u00e7\u00e3o de equipamentos antifurto e das centrais de monitoramento, o que representou uma economia de R$27 bilh\u00f5es, recurso que para embarcadores, transportadores e companhias seguradoras significa mais investimentos, cria\u00e7\u00e3o de empregos e gera\u00e7\u00e3o de renda.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Especialista explica a import\u00e2ncia de planos de gerenciamento de riscos para reduzir n\u00fameros alarmantes<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":21580,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[],"tags":[13157,98,3912,12834,13158,314],"yoast_head":"\n