A Duratex est\u00e1 investindo R$ 103 milh\u00f5es por uma pequena participa\u00e7\u00e3o minorit\u00e1ria no ABC da Constru\u00e7\u00e3o, a varejista de materiais de constru\u00e7\u00e3o com foco em acabamento.<\/p>\n
O pr\u00f3prio CEO do ABC, Tiago Mendon\u00e7a, que tradicionalmente acompanha as rodadas, est\u00e1 colocando outros R$ 20 milh\u00f5es. Outros investidores da rede incluem a FIR Capital e a Redpoint eVentures.<\/p>\n
Fundada h\u00e1 64 anos pelo av\u00f4 de Tiago, o ABC foi reinventado pelo neto do fundador, que tirou a companhia do modelo tradicional de lojas pr\u00f3prias e a transformou em uma franqueadora com muita tecnologia embarcada.<\/p>\n
\u201cQuando assumi o neg\u00f3cio, perguntei ao meu av\u00f4 se ele me dava carta branca,\u201d lembra Tiago. \u201cEle me disse que dava uma carta bege: \u2018\u00e9 s\u00f3 n\u00e3o fazer bobagem e n\u00e3o me pedir dinheiro.\u2019 Tentei achar um jeito de crescer o m\u00e1ximo colocando o m\u00ednimo de dinheiro poss\u00edvel.\u201d<\/p>\n
Tiago reimaginou as lojas da ABC como \u2018guide shops\u2019 \u2014 lojas em que h\u00e1 apenas um showroom. O franqueado faz apenas o investimento nas instala\u00e7\u00f5es e recebe um rebate para operar. Sua margem \u00e9 tanto maior quanto a efici\u00eancia da loja.<\/p>\n
A ABC assume toda a log\u00edstica, o estoque e o capital de giro. Por tr\u00e1s de tudo: uma plataforma digital propriet\u00e1ria.<\/p>\n
Cada loja custa cerca de R$ 250 mil reais e fatura R$ 400-500 mil reais por m\u00eas. O franqueado costuma ficar com algo entre 5% e 10% do faturamento.<\/p>\n
A receita anual recorrente da ABC est\u00e1 perto de R$ 1 bilh\u00e3o, considerando os n\u00fameros de junho, Tiago disse ao Brazil Journal.<\/p>\n
Com sede em Juiz de Fora, a rede tem 160 lojas e espera fechar o ano com 200. Seu plano \u201cUm por todos, todos por mil\u201d prev\u00ea que a companhia chegue a 1.000 lojas em 2024, quando a rede deve faturar R$ 5 bi.<\/p>\n
Agora, a sociedade com a Duratex vai permitir \u00e0 ABC testar uma tecnologia de fulfillment diferenciado que resolva os problemas log\u00edsticos das ind\u00fastrias que fornecem para o setor.<\/p>\n
\u201c90% das ind\u00fastrias funcionam muito bem da porta para dentro mas sofrem muito com a log\u00edstica, ainda mais no interior,\u201d diz Tiago. \u201cA log\u00edstica \u00e9 complicada porque estamos falando de um material pesado, que \u00e0s vezes quebra, e \u00e0s vezes tem data de validade.\u201d<\/p>\n
J\u00e1 no ABC, \u201ca gente est\u00e1 acostumado a entregar desde cidades com 6 mil habitantes at\u00e9 Copacabana. Temos toda a cadeia mapeada \u2014 desde o estoque da ind\u00fastria at\u00e9 a casa do cliente \u2014 e temos algumas ferramentas de predi\u00e7\u00e3o de demanda.\u201d<\/p>\n
O controle que a ABC tem de toda a cadeia permite que ela resolva pequenos grandes problemas que s\u00f3 quem trabalha no setor conhece.<\/p>\n
Por exemplo, se um cliente quer comprar 30 metros de piso mas a loja n\u00e3o tem, ela precisa encomendar do fornecedor, que s\u00f3 vai vender um lote fechado de 50 metros \u2014 deixando a loja com uma sobra de 20m.<\/p>\n
Usando sua tecnologia, a ABC sabe a demanda em centenas de lojas, e consegue fazer o produto viajar menos, evitando as perdas t\u00edpicas do setor.<\/p>\n
\u201cA Loft, por exemplo, tem muitas obras, e elas est\u00e3o pulverizadas. Ela tem dificuldade de comprar suprimentos num pre\u00e7o competitivo\u2026 Estamos desenvolvendo abastecimento descentralizado ao custo de um canteiro centralizado.\u201d<\/p>\n
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Fonte: Brazil Journal<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Varejista com foco em materiais de acabamento e modelo de lojas como guide shops tem 160 lojas e quer fechar o ano com 200 pontos de venda<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":1027648,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[104],"tags":[91881,5932,10313],"yoast_head":"\n