A Associa\u00e7\u00e3o Brasileira das Empresas de Cart\u00f5es de Cr\u00e9dito e Servi\u00e7os (Abecs) manteve a proje\u00e7\u00e3o de crescimento de 19% para o setor de cart\u00f5es neste ano.<\/p>\n
\u201cEst\u00e1vamos preocupados com a segunda onda, com o primeiro trimestre. Como viram, tivemos um crescimento robusto de 17,3% no primeiro trimestre, o que noz faz crer que \u00e9 poss\u00edvel atingir o guidance, de alta de 18% a 20\u2033, disse o presidente da entidade, Pedro Coutinho, em teleconfer\u00eancia com a imprensa, na manh\u00e3 de ter\u00e7a-feira, 11.<\/p>\n
Segundo ele, a perspectiva para os pr\u00f3ximos trimestres \u00e9 de recupera\u00e7\u00e3o cont\u00ednua do setor. \u201cSe a vacina\u00e7\u00e3o seguir no ritmo que se comenta, o terceiro trimestre ser\u00e1 melhor que o segundo e o quarto muito bom\u201d, afirmou. \u201cO terceiro e quarto trimestres s\u00e3o muito importantes para a retomada da economia\u201d, acrescentou.<\/p>\n
\u00c9 dif\u00edcil afirmar, conforme ele, se uma terceira onda tende a impactar o Brasil e, consequentemente, o setor de pagamentos. Na vis\u00e3o de Coutinho, o avan\u00e7o da vacina\u00e7\u00e3o continua sendo um desafio para a retomada econ\u00f4mica do Brasil, al\u00e9m das quest\u00f5es pol\u00edticas e as reformas estruturais.<\/p>\n
O desempenho do setor de pagamentos em outros pa\u00edses como Inglaterra e os Estados Unidos tamb\u00e9m \u00e9 visto com otimismo no Brasil, conforme Coutinho. \u201cL\u00e1, eles est\u00e3o preocupados at\u00e9 mesmo com infla\u00e7\u00e3o. Podemos ter uma recupera\u00e7\u00e3o da ind\u00fastria (de pagamentos) importante\u201d, avaliou o presidente da Abecs.<\/p>\n
Ele afirmou ainda que a nova rodada do aux\u00edlio emergencial, mesmo com um valor menor, deve dar novo f\u00f4lego \u00e0 atividade somado ao processo de abertura da economia nas \u00faltimas semanas. Para o setor de servi\u00e7os, ele projetou maior tra\u00e7\u00e3o, com chances de ser o motor do crescimento nos pr\u00f3ximos meses.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, o setor de meios de pagamentos tem se beneficiado, conforme Coutinho, de uma economia mais digitalizada. Quanto \u00e0 inadimpl\u00eancia, evidenciou seu menor patamar hist\u00f3rico, o que favorece a expans\u00e3o mais r\u00e1pida do cr\u00e9dito.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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