{"id":1032009,"date":"2021-01-25T07:35:01","date_gmt":"2021-01-25T10:35:01","guid":{"rendered":"https:\/\/newtrade.com.br\/?p=1032009"},"modified":"2021-01-25T07:35:01","modified_gmt":"2021-01-25T10:35:01","slug":"setor-de-eventos-aposta-no-formato-hibrido","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/eventos\/setor-de-eventos-aposta-no-formato-hibrido\/","title":{"rendered":"Setor de eventos aposta no formato h\u00edbrido"},"content":{"rendered":"

Nem presencial nem online. Os eventos corporativos se transformaram na pandemia e agora acontecem no formato h\u00edbrido. O que seria isso? \u00c9 a uni\u00e3o da experi\u00eancia virtual com as sensa\u00e7\u00f5es e emo\u00e7\u00f5es proporcionadas no mundo presencial.<\/p>\n

Segundo especialistas da \u00e1rea, foi esse casamento que permitiu que os eventos corporativos continuassem lucrando apesar do isolamento social.<\/p>\n

\u201cTem um lado muito bom de gerar a experi\u00eancia do presencial com o online, onde n\u00e3o existe a barreira geogr\u00e1fica. Voc\u00ea tem uma redu\u00e7\u00e3o de custos\u201d, afirma o produtor de eventos Alexandre Fonseca.<\/p>\n

O que mudou? Voc\u00ea se lembra das comidinhas servidos na hora do caf\u00e9? Ou do brinde que acontecia antes ao final do evento presencial. Agora, na era da pandemia, o brinde \u00e9 online. A organiza\u00e7\u00e3o manda uma garrafa de espumante para a casa do participante.<\/p>\n

Para Fonseca, o formato de evento h\u00edbrido veio para ficar e \u00e9 uma oportunidade de neg\u00f3cio. \u201cEu arrisco dizer que sim ,vamos continuar nos eventos h\u00edbridos ainda em um cen\u00e1rio com todo mundo vacinado\u201d.<\/p>\n

Setor de eventos em \u201cest\u00e1gio terminal\u201d<\/h5>\n

J\u00e1 o cen\u00e1rio dos eventos tradicionais \u00e9 preocupante. \u201cNosso setor foi o sacrificado em nome da coletividade da pandemia\u201d, afirma o presidente da Abrape (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Promotores de Eventos), Doreni Caramori J\u00fanior.<\/p>\n

Sem nenhuma perspectiva de volta \u00e0s atividades, o setor teme preju\u00edzos ainda maiores em 2021. Desde mar\u00e7o, festas, shows e todo tipo de evento que gere aglomera\u00e7\u00e3o est\u00e3o suspensos no pa\u00eds para controlar a dissemina\u00e7\u00e3o da covid-19.<\/p>\n

Para Caramori, se o setor continuar parado por muito tempo, as demiss\u00f5es e fal\u00eancias ser\u00e3o ainda maiores: no ano passado, foram demitidos 400 mil funcion\u00e1rios diretos e os eventos deixaram de faturar R$ 90 bilh\u00f5es.<\/p>\n

\u201cDo ponto de vista econ\u00f4mico, o setor se encontra em um est\u00e1gio bem dif\u00edcil, diria que terminal. Precisa encontrar uma forma de sobreviver nos primeiros meses do ano e ter musculatura para pagar o endividamento nos meses parados\u201d, afirma Caramori.<\/p>\n

Qual a sa\u00edda?<\/h5>\n

A Abrape est\u00e1 dialogando com o governo federal em busca de ajuda, como a continuidade do benef\u00edcio emergencial aos empregadores, inje\u00e7\u00e3o de recursos e, no momento da retomada, isen\u00e7\u00e3o fiscal para conseguir maior competitividade.<\/p>\n

N\u00e3o existe formula m\u00e1gica para resolver a situa\u00e7\u00e3o do setor no momento. A consultora de neg\u00f3cios do Sebrae-SP, Juliana Segallio, orienta que os empres\u00e1rios busquem alternativas para continuar as opera\u00e7\u00f5es, mesmo que de forma diferente. \u201c\u00c9 importante observar o cen\u00e1rio e entender quais as adapta\u00e7\u00f5es d\u00e1 para fazer\u201d, diz Segallio.<\/p>\n

As dicas s\u00e3o:<\/h5>\n