Segundo estimativas do IBGE, a parcela da popula\u00e7\u00e3o brasileira com alguma defici\u00eancia intelectual, motora, visual ou auditiva passou de 14% em 2000 para 24% em 2010, totalizando 45,6 milh\u00f5es de pessoas. No Brasil, s\u00e3o 6,5 milh\u00f5es de pessoas com alguma defici\u00eancia visual, das quais mais de 528 mil s\u00e3o incapazes de enxergar e 6 milh\u00f5es possuem baixa vis\u00e3o ou vis\u00e3o subnormal. Al\u00e9m dessas, 29 milh\u00f5es de pessoas t\u00eam alguma dificuldade permanente de enxergar, mesmo usando \u00f3culos ou lentes. O Brasil est\u00e1 no momento de integrar esse p\u00fablico, proporcionar mudan\u00e7as e trazer novas oportunidades.<\/p>\n
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a Toluna, realizou um estudo sobre os h\u00e1bitos de compra da popula\u00e7\u00e3o que possui algum tipo de defici\u00eancia f\u00edsica. Foram analisados os fatores que levam esse p\u00fablico a consumir, os aspectos que mais prezam em suas compras, as principais barreiras que os impedem de ter uma experi\u00eancia de compra \u201cmuito boa\u201d, e a presen\u00e7a do varejo digital no cotidiano da popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
O estudo revelou que o consumo relacionado a itens b\u00e1sicos \u00e9 feito com mais frequ\u00eancia: 61% dos entrevistados costumam ir semanalmente a redes de supermercados e 37% afirmam consumir mensalmente em drogarias e farm\u00e1cias. Vinte e nove por cento do p\u00fablico costuma ir mensalmente a shoppings centers, em busca de itens ocasionais de compra, e 21% afirmam frequentar eventualmente esse canal. \u201cSupermercados, drogarias e farm\u00e1cias s\u00e3o utilizados como canais de reposi\u00e7\u00e3o de itens b\u00e1sicos, de forma concomitante e \u00e0s vezes concorrente. A conveni\u00eancia \u00e9 um aspecto muito relevante na decis\u00e3o de compra do p\u00fablico\u201d, afirma Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).<\/p>\n
De modo geral, os consumidores afirmam que a experi\u00eancia de compra oferecida pelo varejo \u00e9 bastante positiva: 72% dos frequentadores de supermercados e 73% dos que v\u00e3o a shopping centers apreciam a experi\u00eancia (somando as avalia\u00e7\u00f5es \u201cMuito boa\u201d e \u201cBoa\u201d). Farm\u00e1cias e Drogarias oferecem a \u201cmelhor experi\u00eancia\u201d a esse consumidor: 74% sentem que sua jornada de compra nesse tipo de loja \u00e9 positiva.<\/p>\n
Dificuldade de acesso \u00e0 loja, corredores estreitos, escadas e degraus, altura das g\u00f4ndolas e dos caixas s\u00e3o aspectos que atrapalham a experi\u00eancia de compra, pois dificultam o deslocamento pelo PDV e a finaliza\u00e7\u00e3o bem-sucedida da compra. \u201cApesar do consumidor citar a acessibilidade das lojas como ponto negativo, ainda assim, esses consumidores avaliam \u00e0s lojas de maneira positiva, dando nota 7,5 ao atendimento\u201d, ressalta Eduardo Terra.<\/p>\n
Para esse consumidor, comprar online j\u00e1 \u00e9 uma realidade: 37% s\u00e3o consumidores que compram mensalmente, e 23% quinzenalmente. O consumo por meio de smartphones (46%) est\u00e1 em um patamar pr\u00f3ximo a computadores (50%), e tablets (4%). \u201cPelo tamanho que esta parcela da popula\u00e7\u00e3o representa, \u00e9 importante o varejo entender cada vez mais esse consumidor e buscar solu\u00e7\u00f5es para esse p\u00fablico. \u00c9 preciso investir na experi\u00eancia de compra, consequentemente em treinamento dos funcion\u00e1rios, e principalmente na acessibilidade das lojas\u201d, afirma o presidente da SBVC.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Estudo realizado pela SBVC revela que 89% dos consumidores afirmam que o acesso \u00e0 loja \u00e9 de extrema relev\u00e2ncia em sua decis\u00e3o de escolha<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":1021005,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[104],"tags":[28280,10027,53063,210],"yoast_head":"\n