O crescente desejo do brasileiro por facilidades virtuais elevou drasticamente a demanda por e-commerce de alimentos. Se em 2016 s\u00f3 6% dos consumidores pretendiam comprar produtos aliment\u00edcios pela internet, neste ano a cifra deve atingir quase um quarto dos consumidores.<\/p>\n
Os n\u00fameros fazem parte de uma pesquisa da PwC e apontam que o desejo de realizar compra de mantimentos pela internet \u00e9 crescente no mundo, movimento que tem estimulado varejistas de todos os portes e perfis a pensar como estruturar uma opera\u00e7\u00e3o virtual saud\u00e1vel, eficiente e que traga custo-benef\u00edcio. \u201cAs novas gera\u00e7\u00f5es nascem com muito mais desapego \u00e0 loja f\u00edsica, e aceita at\u00e9 pagar um pouco mais por facilidades. Os supermercados precisam achar formas de abarcar tamb\u00e9m esse perfil de cliente\u201d, conta a consultora de varejo, Miriam Robusta. Na vis\u00e3o da especialista, as grandes redes supermercadistas no Brasil j\u00e1 come\u00e7aram a dar os primeiros passos nessa dire\u00e7\u00e3o, ainda que a maturidade desta modalidade de neg\u00f3cio ainda v\u00e1 levar alguns anos. \u201cUm modelo de neg\u00f3cio n\u00e3o vai canibalizar o outro. Quando nasceram os atacarejos, muitos falaram que os supermercados morreriam, mas isso n\u00e3o aconteceu. A pulveriza\u00e7\u00e3o dos modelos de compras \u00e9 bom para todos\u201d, assinala.<\/p>\n
Como exemplo, ela cita o Grupo GPA, que recentemente comprou a startup de entregas James Delivery e, antes, j\u00e1 havia firmado parceira com a Rappi pensando na maior mobilidade e liberdade dos clientes. \u201cUmas das principais mudan\u00e7as no comportamento do consumidor \u00e9 que o carro j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 mais ambi\u00e7\u00e3o de todos, e isso muda a forma de comprar nos supermercados.\u201d<\/p>\n
Outras tecnologias Outra iniciativa promissora aterrissou em S\u00e3o Paulo este ano. Com a implementa\u00e7\u00e3o do supermercado Zaitt, que opera uma unidade completamente aut\u00f4noma. Esta \u00e9 a segunda da marca e tem o Carrefour como seu parceiro. No Grupo GPA, a elimina\u00e7\u00e3o dos caixas tradicionais tamb\u00e9m est\u00e1 no radar por meio de um modelo de pagamento sem fila. A compra \u00e9 finalizada pelo celular, com o uso da c\u00e2mara e do c\u00f3digo de barras.<\/p>\n
Hoje em projeto piloto, a tecnologia est\u00e1 dispon\u00edvel para colaboradores da sede da companhia, em S\u00e3o Paulo (SP), no aplicativo do programa de fidelidade da bandeira P\u00e3o de A\u00e7\u00facar, o P\u00e3o de A\u00e7\u00facar Mais. \u201cEstamos transferindo o ponto de venda para dentro do celular de cada consumidor. Ao mesclar o digital e o f\u00edsico, eliminamos filas e tornamos o processo de compra ainda mais personalizado e \u00e1gil\u201d, explica o diretor de transforma\u00e7\u00e3o digital e e-commerce do GPA, Antonio Salvador. De acordo com uma pesquisa da Associa\u00e7\u00e3o Paulista de Supermercados (Apas), o self-checkout \u00e9 uma das mais fortes tend\u00eancias para o setor, tanto que 58% dos supermercadistas entendem que melhorar a experi\u00eancia de compra \u00e9 essencial para o futuro. Quem aproveita este potencial \u00e9 Neomode, startup voltada \u00e0 integra\u00e7\u00e3o de canais online e offline do varejo. Segundo a porta-voz da empresa, Fab\u00edola Paes, uma integra\u00e7\u00e3o bem feita dos canais pode elevar em 20% as vendas. \u201cPois al\u00e9m de enviar ofertas exclusivas ao cliente, estimula a vontade de vir \u00e0 loja\u201d, destaca.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Diante de um cliente mais engajado virtualmente as grandes redes v\u00e3o ter de liderar as transforma\u00e7\u00f5es para n\u00e3o perder para grupos estrangeiros e startups<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":58395,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[104],"tags":[9959,11275,18672,10141,2194,16981,210],"yoast_head":"\n