{"id":1010842,"date":"2018-12-19T07:16:13","date_gmt":"2018-12-19T09:16:13","guid":{"rendered":"https:\/\/newtrade.com.br\/?p=1010842"},"modified":"2018-12-19T07:16:13","modified_gmt":"2018-12-19T09:16:13","slug":"35-dos-brasileiros-trocariam-informacoes-pessoais-por-descontos-e-cupons-online","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/newtrade.com.br\/tecnologia\/35-dos-brasileiros-trocariam-informacoes-pessoais-por-descontos-e-cupons-online\/","title":{"rendered":"35% dos brasileiros trocariam informa\u00e7\u00f5es pessoais por descontos e cupons online"},"content":{"rendered":"
Todo mundo est\u00e1 atendo \u00e0s ofertas para conseguir economizar enquanto faz as compras de Natal. Com o e-commerce, essas oportunidades aumentaram e descontos atraentes foram gerados com algumas condi\u00e7\u00f5es: inserir o n\u00famero de telefone, informar conta do Facebook ou e-mail entre outras informa\u00e7\u00f5es. Dados da pesquisa regional encomendada pela empresa global de ciberseguran\u00e7a Kaspersky Lab, e desenvolvida pela consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, quase 40% dos latino-americanos dizem estar acostumados a fornecer dados pessoais em troca de cupons, descontos especiais ou programas de fidelidade.<\/p>\n
Os n\u00fameros revelam que os povos mais dispostos a confiar informa\u00e7\u00f5es privadas para obter pre\u00e7os com desconto s\u00e3o os chilenos, com 47%, seguidos pelos colombianos (45%) e argentinos (44%). Enquanto isso, os mexicanos (24%), seguidos dos brasileiros (35%) e os peruanos (37%) s\u00e3o mais desconfiados com esta pr\u00e1tica. Dos usu\u00e1rios dispostos a compartilhar dados pessoais, 44% correspondem a jovens entre 18 e 24 anos. Mais atr\u00e1s est\u00e3o os usu\u00e1rios entre 25 e 34 anos, com 39% e, finalmente, aqueles entre 35 e 50 anos, com 33%.<\/p>\n
Esses resultados fazem parte da campanha “Ressaca Digital”, que tem como objetivo aumentar a consci\u00eancia sobre os riscos aos quais as pessoas est\u00e3o expostas quando usam a internet sem precau\u00e7\u00e3o e, assim, evitar que elas lamentem o que compartilham, aceitam ou baixam \u2013 principalmente nos dias que antecedem o fim do ano, quando as transa\u00e7\u00f5es online aumentam e o chamado “phishing”, m\u00e9todo malicioso para atrair internautas para p\u00e1ginas falsas e roubar seus dados.<\/p>\n
“Uma vez que tornamos p\u00fablica nossas informa\u00e7\u00f5es, n\u00e3o h\u00e1 como voltar atr\u00e1s. Quando agimos impulsivamente e compartilhamos dados pessoais ou aceitamos condi\u00e7\u00f5es sem saber o que est\u00e1 por tr\u00e1s, podemos ser v\u00edtimas de roubo de identidade, termos nosso e-mail e contas de redes sociais invadidas e perdas financeiras. Al\u00e9m disso, a divulga\u00e7\u00e3o de dados pode causar grandes danos \u00e0 nossa privacidade, uma vez que essas informa\u00e7\u00f5es geralmente s\u00e3o vendidas a terceiros para publicidade direcionada. Outro ponto importante, quando nos inscrevemos nesses descontos, tamb\u00e9m estamos dando concedendo certas permiss\u00f5es para o uso das informa\u00e7\u00f5es que fornecemos e muitos usu\u00e1rios n\u00e3o tem consci\u00eancia disto”, alerta Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e An\u00e1lise da Kaspersky Lab na Am\u00e9rica Latina.<\/p>\n
O estudo tamb\u00e9m revelou o comportamento dos latino-americanos durante as transa\u00e7\u00f5es online: 62% dos entrevistados realizaram opera\u00e7\u00f5es banc\u00e1rias por meio de seu dispositivo m\u00f3vel e, destes, os que mais o fazem s\u00e3o os chilenos, com 77%. Eles s\u00e3o seguidos por colombianos (68%) e brasileiros (63%). Por outro lado, os que menos preferem a modalidade de pagamento m\u00f3vel s\u00e3o os argentinos (54%), mexicanos (55%) e peruanos (56%), embora os n\u00fameros ainda sejam altos.<\/p>\n
As transfer\u00eancias banc\u00e1rias ocupam o primeiro lugar nas opera\u00e7\u00f5es online da Am\u00e9rica Latina, com 90% de prefer\u00eancia. Em seguida, com 50% da prefer\u00eancia dos usu\u00e1rios, aparecem as compras online em supermercados, varejo e lojas no exterior. Os usu\u00e1rios entre 25 e 34 anos s\u00e3o os que mais realizam transa\u00e7\u00f5es m\u00f3veis (69%). Com 60%, as pessoas entre 35 e 50 anos aparecem em segundo e, por fim, os jovens entre 18 e 24 anos (54%).<\/p>\n
“O uso e acesso a aplicativos ou p\u00e1ginas web que incentivam as transa\u00e7\u00f5es banc\u00e1rias, seja por descontos e cupons atraentes, ou por produtos e servi\u00e7os de interesse, s\u00e3o tamb\u00e9m uma oportunidade os cibercriminosos. Para se ter uma ideia, 22% dos usu\u00e1rios latino-americanos afirmam ter tido uma conta online hackeada nos \u00faltimos 12 meses e a Kaspersky Lab registrou um aumento de 14,5% nas atividades de malware na regional, em compara\u00e7\u00e3o com 2017 \u2013 tendo uma m\u00e9dia de 3,7 milh\u00f5es de ataques por dia ou mais de um bilh\u00e3o neste ano\u201d, explica Bestuzhev.<\/p>\n
Ele acrescenta ainda que, a ideia \u00e9 n\u00e3o criar uma paranoia nas pessoas, mas \u201cdevemos nos educar sobre ciberamea\u00e7as e nos manter protegidos com ferramentas que nos permitam prevenir ou identificar poss\u00edveis ataques”.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Tais h\u00e1bitos podem transformar os usu\u00e1rios em v\u00edtimas de roubo de identidade, de invas\u00e3o de e-mail e redes sociais e de perdas financeiras \u2013 al\u00e9m de outros crimes cibern\u00e9ticos<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":1010843,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"content-type":""},"categories":[102],"tags":[9961,34303,13389],"yoast_head":"\n