Exclusivo: Varejista, saiba como usar a tecnologia a seu favor

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Em tempos em que smartphones, tablets e outros dispositivos móveis entraram com tudo na vida dos brasileiros, os varejistas, independentemente de suas idades e de seu poder aquisitivo, não podem desprezar o contingente de consumidores que permanecem conectados, às vezes até 24 horas por dia, e usam os sistemas disponíveis inclusive para facilitar tarefas cotidianas como a de ir às compras.  O fato é que o mundo virtual está proporcionando uma nova dimensão aos processos comerciais, muda rapidamente hábitos de consumo e abre um canal de comunicação dinâmico e capaz de dar rápidas respostas, em particular, criando novos meios para chamar os clientes para dentro da loja, seja ela um ambiente virtual ou físico.

Um dos aspectos positivos do desenvolvimento da tecnologia para o comércio, nos moldes em que ele se apresenta atualmente, está no fato de permitir aos varejistas interagirem com os consumidores por meio de ferramentas, aplicativos, redes sociais e programas acessíveis por todos os preços.  Em outras palavras, o dono do estabelecimento pode começar devagarinho, avaliando o sistema que havia adotado, inclusive as condições de ampliar sua potência de comunicação, para depois dar um salto maior.

Dois exemplos de atitudes práticas de varejistas que ilustram muito bem como é possível adequar a tecnologia ao caixa da empresa foram adotados pelos Supermercardos Parteka, com três unidades no Paraná (duas em Curitiba e uma em Pinhais), e pelos Supermercados Boa, com nove unidades instaladas na região de Jundiaí/SP (sete na própria cidade, uma em Cabreúva/SP e outra em Várzea Paulista/SP).
Fernanda Parteka, uma jovem empreendedora de 25 anos e ex-cabeleireira, ofício que ela abandonou em 2010 quando abriu o primeiro mercado de vizinhança, prepara-se para dar o pulo do gato virtual na abertura da quarta loja, prevista para setembro. A nova unidade será instalada em Pinhais, em uma área de moradores com maior poder de compra e grandes condomínios, e vai funcionar como um laboratório tecnológico. Seu propósito é passar a contar com caixa de autosserviço, etiqueta eletrônica e um sistema de comunicação por meio de aplicativos, entre outras ferramentas. O investimento na loja está previsto em 1,7 milhão de reais, sendo que 100 mil reais serão destinados à tecnologia.

“Eu vi um sistema superbacana, no qual, a partir do momento em que os clientes entram na loja e se cadastram, já começam a receber informações enviadas pelo próprio mercado, como produtos em oferta, por meio dos aplicativos. Também estudamos o lançamento do e-commerce, de venda pela internet. Como os grupos Pão de Açúcar e Condor já usam esse serviço, nós também queremos oferecê-lo, visando principalmente os clientes que ficam conectados e não têm tempo. Além disso, a nova loja, de 680 metros quadrados, também terá adega e oferecerá degustação, cafeteria e espaço kids”, explica Fernanda.

Passo a passo
Quem olha a rede Boa, de Jundiaí, não imagina que ela começou, há 50 anos, como um pequeno empório montado com o dinheiro recebido pela venda de um grande lote de tijolos. Na verdade, antes disso a família Boa tinha uma olaria. Essa história inusitada serve para mostrar que, a seu modo, a direção da empresa sempre esteve atenta aos movimentos do mercado, atitude que jamais deixou de nortear seus caminhos, e que, hoje, lhe permite mirar no mundo virtual para atender um público cada vez mais exigente e multicanalizado, como explica Marcel Alves, CIO da empresa.

CONTINUE lendo a matéria neste link – Revista Varejo de Vizinhança ed. 10

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