Acordos com lojistas garantem ocupação em shoppings

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Acordos entre lojistas e administradores de shopping centers, contemplando, entre outros fatores, descontos temporários em preços de aluguel, devem seguir favorecendo uma relativa estabilidade nas taxas de ocupação dos empreendimentos este ano e no começo de 2017.

Apesar da melhora recente em indicadores de confiança tanto do consumidor como do empresariado, ainda são escassos os sinais de retomada efetiva do consumo dado o quadro ainda desafiador da economia brasileira, afirmam especialistas do setor.

“O que tem acontecido, mas em escala ainda bem fraca, é alguma diminuição na vacância em razão de acordos entre os empreendedores e os comerciantes, favorecendo os comerciantes com descontos (no aluguel de lojas) em razão da demanda fraca”, disse o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luis Augusto Ildefonso da Silva.

Na visão dele, houve uma atenuação no ambiente de incertezas políticas, mas ainda são necessárias várias condições para a economia se reestruturar de modo a permitir uma melhora nos valores dos alugueis das lojas.

“Não há nenhum indicador, nenhuma previsão de quando essa situação econômica possa ser modificada”, disse Silva.

No Brasil, há 549 shopping centers, conforme dados até setembro da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), com mais de 100 mil lojas. Em 2015, o faturamento do setor, que tinha na época 538 empreendimentos, alcançou 151,5 bilhões de reais.

O fluxo de clientes nesses centros de compras caiu 2,5% em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Iflux, indicador específico do mercado de shoppings, desenvolvido pelo IBOPE Inteligência e pela Mais Fluxo.

Em números absolutos, isso significa que os 505 shoppings brasileiros considerados do levantamento deixaram de atrair 5,5 milhões de visitas no último mês, de acordo com a pesquisa.

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