Prejuízo cresce e receita diminui na Avon

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O prejuízo da fabricante americana de cosméticos Avon cresceu 12,6% no primeiro trimestre de 2016, em comparação a igual período do ano anterior, para US$ 165,9 milhões, informa balanço de resultados publicado nesta quinta-feira. A empresa continua a sofrer com o enfraquecimento das moedas na América Latina em relação ao dólar e com o ambiente econômico mais frágil na região.

A receita diminuiu 16,5% de janeiro a março, atingindo US$ 1,28 bilhão. A Avon vendeu menos em todos os mercados em que atua, em termos consolidados. Em dólares constantes, as vendas cresceriam 2%, com destaque para a região da Europa, Oriente Médio e África, onde o faturamento subiu 11% e o volume vendido cresceu 7%.

A venda da marca britânica Liz Earle, de produtos com ativos naturais, em julho de 2015, também afetou as receitas. Se excluída a transação, as vendas subiriam 3% em dólares constantes, diz a empresa.

Na América Latina do Sul, as receitas caíram 28% nos três meses até março, para US$ 426,4 milhões, pois a queda de volume ofuscou a melhora de preço e de mix. Em dólares constantes, as receitas recuaram 2%. Na América Latina do Norte, as vendas caíram 11%, mas subiriam 2% se excluída a conversão cambial.

Na Europa, Oriente Médio e África, as receitas diminuíram 2%, para US$ 520,4 milhões. Na Ásia-Pacífico, a queda atingiu 17%, para US$ 136,7 milhões.

Brasil
Segundo a empresa, se não houvesse o impacto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Brasil, a receita em dólares constantes total teria subido cerca de 4%.

A nova forma de cobrança do IPI para empresas de cosméticos no país completa um ano em maio, mas novos impostos surgiram em vários Estados desde o fim de 2015 – como o aumento da alíquota de ICMS -, afetando os resultados do primeiro trimestre e provavelmente ao longo do ano.

A receita no Brasil diminuiu 33% – ou 7% em dólares constantes, com um impacto de 8 pontos devido ao IPI. Houve aumento do gasto médio do consumidor por encomenda, mas queda nas representantes ativas. Novos impostos introduzidos na segunda metade do ano passado trouxeram impacto negativo de 3 pontos à receita em moeda constante no Brasil. Informações do site Valor Econômico.

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