Em tempos em que a disputa pelos clientes é feita palmo a palmo, a economia criativa pode ser a chave para o desenvolvimento do varejo, especialmente em regiões que buscam fórmulas para crescer, aparecer e faturar.
Especialista no assunto, o economista Luiz Alberto Machado, de 58 anos, explica que o segredo está em combinar ideias originais com os recursos disponíveis, criando um atendimento diferenciado.
O conceito chama a atenção, em particular, por ser democrático, prontamente acessível, pois tem como matérias-primas a criatividade e a inteligência, e por não requerer a necessidade de se mexer no caixa do estabelecimento para bancar alguma promoção.
Entre os exemplos de sucesso, o especialista cita as ações da TAM Linhas Aéreas, companhia que costuma fazer corpo a corpo com os clientes e que inovou ao estender o tapete vermelho aos passageiros na década de 1990.
Essa visão econômica também sugere que se procure avaliar a região em que se atua e que se observe o que ela tem como pontos fortes, inclusive na cultura ou no lazer, e que se use isso como chamariz para os clientes.
Além disso, Machado avalia os rumos da economia, pede que se volte a atenção para os indicadores, principalmente aqueles que medem a inflação, e acredita que 2014 será um ano que o governo vai empurrar com a barriga, em razão das eleições.
Machado, que é mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, vice-diretor da Faculdade de Economia da Faap – Fundação Armando Álvares Penteado e vice-presidente do Cofecon – Conselho Federal de Economia, explica esse novo conceito e como aplicá-lo no dia a dia, o que esperar da economia em 2014, das eleições presidenciais, dos resultados práticos que decorrerão do fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol e da falta de novas lideranças.
Confira na Revista ABASTECIMENTO (Edição 45 – Maio/Junho) a íntegra da entrevista com o economista Luiz Alberto Machado.
E o vídeo com os melhores momentos da entrevista: