A pandemia mudou a percepção dos funcionários sobre quais benefícios são mais importantes para o seu dia profissional. Entre as principais mudanças está a adoção do home office como política de permanente de trabalho, e não mais como benefício, e valorização de tudo que é necessário para executar o serviço de casa.
Home office, por favor
Pesquisa realizada pela Robert Half mostra que 11% dos entrevistados recusariam uma proposta de emprego se o trabalho não pudesse ser realizado de casa. Esse percentual foi verificado por pessoas que estão empregadas. Entre os desempregados, esse percentual cai 3%. Veja respostas:
Aceitaria um trabalho que não tivesse trabalho remoto de maneira parcial ou integral
Empregados | Desempregados | |
Sim, não me importo | 39% | 68% |
Apenas se eu não tiver escolha | 50% | 29% |
Não. Não consigo mais voltar à antiga realidade | 11% | 3% |
Benefícios
A pesquisa mostrou que mudou a percepção sobre os benefícios mais importantes que as empresas podem oferecer. Vale-transporte e estacionamento, por exemplo, saíram da lista de benefícios mais valorizados pelos colaboradores.
Em contrapartida, essa lista passou a contar com ajuda de custo para o home office, item que não existia antes da chegada da pandemia. Essa ajuda, que era oferecida antes oferecido a menos de 1% dos profissionais, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados após a pandemia.
Também entrou na lista dos queridinhos aportes para a previdência privada, o que demonstra uma preocupação com a renda no futuro. Veja os benefícios mais valorizados:
- Assistência médica
- Vale-refeição
- Vale-alimentação
- Assistência odontológica
- Aportes na previdência privada
- Notebooks
- Auxílio financeiro para o home office (mobiliário/internet)
Entre os novos benefícios que passaram a ser oferecidos pelas companhias após a pandemia estão o apoio psicológico (14%) enotebooks (11%).
Futuro do trabalho
Segundo a pesquisa, metade dos profissionais empregados (49%) acredita que o modelo de trabalho será “mais vezes em casa, do que no escritório”, seguido por “mais vezes no escritório, do que de casa” (23%).