Pesquisa aponta que 65% das empresas irão adotar sistema híbrido de trabalho pós-pandemia

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De acordo com estudo da Odgers Berndtson, empresa global de recrutamento de executivos, após a pandemia, 65,1% das empresas vão aderir ao sistema híbrido, que é o presencial com o remoto. A pesquisa, que foi feita com executivos de recursos humanos, também mostra outros dados que irão apontar novas tendências para o futuro.

Durante os meses de agosto e setembro de 2021, a pesquisa traçou a percepção dos executivos de recursos humanos a respeito do setor e suas experiências sobre o mercado. Segundo Fábio Prado, Sócio e Co-Head de Consumo da Odgers Berndtson, a pesquisa trouxe uma análise importante para o momento. “Nós mostramos o que as empresas pensam do trabalho remoto e presencial. E conseguimos identificar a rota que as corporações irão tomar após o término da pandemia”, disse.

Diversos setores participaram, como o setor tecnológico, financeiro, educacional, industrial e varejo. O número mais expressivo foi em relação à atuação do trabalho após a pandemia. De acordo com a pesquisa, 65,1% vão trabalhar no sistema híbrido, 28,6% no presencial e 3,2% no total remoto.

Outro ponto importante é em relação a frequência dos funcionários no sistema híbrido. Eles disseram que 45,7% irão três vezes por semana, 26,1% quatro vezes por semana, 19,6% duas vezes por semana e 8,7% de acordo com as necessidades de cada funcionário.

Diversidade: Uma nova realidade

O estudo também contemplou outras informações e extraiu dados relevantes sobre a atuação das empresas no mercado corporativo até o momento. O tema diversidade mostra que está em pauta, pois 71,4 % discorrem que esse é um dos pré-requisitos para ser contratado, 60,3% falam que a empresa exige um percentual mínimo para um projeto ser executado e 61,9% indicam que as corporações possuem programas de incentivos para promover um ambiente diverso e inclusivo.

Segundo a pesquisa, a diversidade está sendo estimulada em inúmeros quesitos, como na questão racial, seguida por gênero, diversidade de capacidades e habilidades, social/econômica, orientação sexual, idade e pessoa portadora de deficiência(PCD).

De acordo com Fábio, esses dados indicam a mudança das corporações na hora de contratar um funcionário. “A pluralidade está presente nessa pesquisa. Vemos claramente o movimento das empresas e o olhar na inclusão, isso identifica a mudança de comportamento das empresas, algo que é muito benéfico empresarialmente e socialmente”, concluiu.
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