Setor atacadista distribuidor cresce 0,7% em 2017 e fatura R$ 259,8 bi

0 2.461

A ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) divulgou os resultados do Ranking ABAD/Nielsen 2018 – ano base 2017, pesquisa realizada anualmente pela entidade que fornece um retrato abrangente e consistente do setor, com dados relevantes e estratégicos para os agentes de distribuição e para todos os seus parceiros de negócios, integrantes da cadeia de abastecimento.

De acordo com a pesquisa, em 2018 o segmento atacadista distribuidor cresceu 0,7% em termos reais e 3,7% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 259,8 bilhões, garantindo aos agentes de distribuição uma fatia de 53,6% do mercado mercearil nacional, que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais e atingiu a soma de R$ 484,9 bilhões em 2017. É o décimo terceiro ano consecutivo em que a participação do atacado distribuidor nesse mercado permanece superior a 50%.

Os números são apurados a partir de dados fornecidos voluntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e analisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).Representatividade

Com o número recorde de 614 respondentes, o Ranking ABAD/Nielsen 2018 – ano base 2017 obteve uma amostra equivalente a 40,8% do faturamento do setor, com dados de empresas de todas as regiões do país. O estudo destaca as maiores em cada modelo de negócios e atesta a importância do setor no conjunto da economia nacional, para conhecimento do mercado e dos órgãos políticos e governamentais.

O segmento responde por 95% do abastecimento dos varejos tradicionais e dos pequenos mercados (1 a 4 checkouts), 85% do abastecimento de bares e 45% do que é fornecido aos varejos de farma-cosméticos.

Regiões

Em quantidade de respondentes, o destaque é a participação do Nordeste, com 218 empresas. Já em termos de faturamento, verificamos que o Sudeste corresponde a 38% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (25%), pelo Sul (15%), pelo Centro-Oeste (13%) e pelo Norte do país (8%).

Outros dados trazidos pelo estudo corroboram a tendência, já verificada nas pesquisas anteriores e que se consolida, de crescimento mais acentuado nas empresas de porte médio, que atendem apenas um estado. Nas 362 empresas do estudo que atuam em apenas um estado, o faturamento nominal chegou a crescer 9,4%, enquanto as 252 empresas que atendem a mais de um estado atingem crescimento de 1% nominais.

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.